quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Para Tita Franjinhas

Nosso cão Théo, que este ano completará quatro anos, enamorou-se perdidamente por Tita Franjinhas.
Suas manhãs ao sol, são passadas em devaneios, próprio dos apaixonados.
Porém, antes de atravessar o oceano - Tita Franjinhas é portuguesa - nosso Théo nada quer omitir de sua amada.
Como diz a música "e eu vou tratá-la bem, para que ela não tenha medo, quando começar a descobrir os meus segredos..." assim ela deseja despir-se para sua amada para que ela já conheça os seus defeitos.
São apenas dois.
Em fotos, o primeiro.
Mau humor.
Talvez ao lado de Tita, dormindo enrodilhados um ao lado do outro, Théo possa sorrir.




 Agora, seu segredo mais íntimo, está aqui num vídeo bem curtinho.


Será que depois desta reveleção, Tita Franjinhas quererá contrair matrimônio com Théo?

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Um pouco de leveza

Hoje queria escrever algo leve, algo do tipo "caldinho" bem quentinho, sol aconchegante da manhã.
Mas cadê a inspiração? Cadê o sol de São Paulo para ajudar?
Então minha filha da escola entusiasmada feito sol e me fala que fez um ditado e se saiu bem.
Eu sem muita vontade de olhar, mas fascinada por aqueles olhos brilhantes resolvo ler.
Penso nos meus ditados da infância - um monte de palavrinhas separadas por tracinhos.
Começo a ler e me deparo com um poema de Cecília Meireles. A leveza que eu procurava.
Lembrei então de umas fotos feitas num evento da escola ano passado ( era para escrever sobre, passou... ). Mas as fotos também são leves e quentinhas. Histórias da escola inteira costuradas!
Então: poema e foto!


A arte de ser feliz

Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brincam, duas a duas, como refletidas no espelho.
Às vezes, um galo canta. Às vezes um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. Eu me sinto completamente feliz.






segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Indignação

Asco, nojo, ojeriza, ou qualquer outro adjetivo horrível serve para designar as pessoas que neste momento de dor e silêncio fazem piada da tragédia ocorrida em Santa Maria e o mesmo asco aos religiosos de plantão que enchem a boca para falar em castigo divino.
Tenho visto homenagens lindas aqui pelos blogs: poemas, orações, imagens, silêncios.
Nunca imaginei ler idiotices quando as lágrimas ainda escorrem. Mesmo quando secarem... não haverá o que dizer.
Acostumada a comentários imbecis em determinados acontecimentos, já me acostumei. Faz-se de conta que não ouve.
Diante de uma tragédia, não imaginava haver tanta gente hostil.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Feliz aniversário meu menino

O menino atravessa a infância
hoje chegou na estação 10 anos
O menino que esta travessia faz
atende por chamado Bernardo

Se foi rápido? Se passou assim, num tris?
Não!
Foi vivido cada pedacinho
do que hoje continua a construí-lo.

Nasceu num tempo
em que não mais existem
amoreiras pelos quintais
pra moleque subir, panhar amora
e na descida pisar amora no chão
e ficar de pé roxo
Nasceu neste tempo...

E a tempo sua mãe sussurrou-lhe
enquanto a enfermeira tingia
com carimbeira roxa seu pezinho
pra fazer documento:
"menino Bernardo
amoreira pra arroxear teus pés
não há de ter
mas pode você caminhar
num chão de arco-íris"

O menino gostou do sussurro da mãe
E até hoje
põe sapato só pra ir à escola
Gosta de pisar arco-íris
mesmo que a mãe teime em achar
que é sujeira
(mas ela não sussurrou que era arco-íris?)

Tomou vacinas
e doeu mais o abraço apertado da mãe
do que o furo da agulha
Deixou as fraldas antes mesmo
de deixar de se alimentar no corpo da mãe
aos dois anos de vida

Todas as linhas do metrô
eram pronunciadas
aos três

Aos cinco aprendeu hiragana
katakana
e iniciou-se nos kanjis

Aos seis a mãe foi chamada na escola
não queria mais o menino
escrever na língua materna
o menino era todo palitinhos

Chegou aos dez com pouca experiência
em sofrimento
Que assim prossiga menino Bernardo
Nas suas meninices e traquinagem
e pés tingidos de chão.

Feliz aniversário filho!















E tem carinho vindo qual brisa de todos os cantinhos neste 26 de janeiro!













Uma imagem, 140 caracteres


Estava decidida: entregar-se-ia à vida religiosa. Ao lado do telefone porém, hesita. Conseguiria discar e selar o próprio destino?

Blogagem coletiva proposta pelo Christian.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Memórias

Eu e Júlia almoçando:
 - Pronto mãe, fiz como recomenda o mestre ninja.
 - Mestre ninja? Que mestre ninja é esse?
 - Mãe, você sempre fala do mestre ninja na hora do almoço.
Eu preocupada, insisto:
 - Júlia, eu não conheço nenhum mestre ninja.
 - Mãe, então você mentiu pra gente.
Já menti sim ( e não disse isso para ela ).
 - Filha, eu não me lembro nunca de ter falado sobre mestre ninja.
 - Mãe, você já falou várias vezes.
 Eu já desesperada. Isso pode ser gravíssimo, falar de alguém que você nem conhece...
 - Mãe, você fala que o mestre ninja recomenda que não é para deixar um grão de comida no prato em respeito às pessoas que passam fome no mundo.
 - Ah...
 - Dalai Lama, filha.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Poema e lembrança


Diário do amanhecer

Não me deixou dormir
aqueles minutinhos
acrescentados às pálpebras
sombreadas de férias

Escandalosamente forçou a porta
para adentrar
o aroma do café do vizinho
cedinho cedinho

Rodeou a varanda
e seduziu a janela
que assanhada
abriu-lhe as frestas
e ele me acordou
neste dia de inverno
no solstício de verão

Trouxe consigo
o barulhinho da água borbulhante
e o mexe e remexe da colherinha
dançando com o açúcar

Como resistir ser assim despertada?
Despertei e fui brincar de cotidiano

Ana Paula


Lembranças


- Pega aquela faca grande ali na gaveta.
Com muita habilidade minha mãe cascava o lápis de cor, depois pegava a caneta bic e escrevia na madeira o meu nome.
- Tem que abreviar, não cabe. Fica assim: A.Paula.
Com sua letra de forma arredondada, ia colocando meu nome um a um em cada lápis.
Época que não havia etiquetas pequenas.
- Pega a vassoura pra mãe varrer e vai arrumar os lápis no estojo.
Estojo retangular de madeira. Na primeira semana de aula, ao deslizar a tampa avermelhada desprendia-se um cheiro de início, de novo.
O chão da nossa casa era vermelho como a tampa do estojo.
Era um luxo.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Ouvir

"O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam "Se eu fosse você". A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito.
A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta.
É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina. 
Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção".

Rubem Alves

Acho que ler os blogs é um exercício do ouvir. Só podemos tagarelar ao final da leitura!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Cenas do cotidiano



- Júlia, você tem que me ajudar. Meu pé tá num preto tão sujo, tão sujo que se a mamãe ver, vai me dar uma bronca daquelas.
- Bernardo o que eu posso fazer?
- Não sei, mas eu não posso entrar em casa assim.
- Já sei!

Ah! Mas eu ouvi! E registrei este momento!
Se o pé ficou limpo?
Por alguns segundos... 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Uma livraria

Uma das coisas que gostamos de fazer quando estamos em outra cidade, totalmente turistas, é sair caminhando para que a gente se surpreenda com algo inesperado. 
E foi assim, caminhando sem rumo, que conhecemos uma livraria encantadora.
Quando nos deparamos com ela, ainda era cedinho, estava fechada.
Guardamos o itinerário e voltamos no dia seguinte.
Até pão de mel ganhamos. Precisa dizer mais?!


Pequena, com uma restrita quantidade de livros escolhidos cuidadosamente pelo simpático casal proprietário.
Nada de pilhas, nada de "todo mundo está lendo este livro".
Um aconchego para os olhos.
É um bebê ainda. Inaugurada em setembro do ano passado, batizada com um nome prá lá de encantador, Poetria nasceu remando contra a maré.
Pequena diante das gigantes e apostando no livro de papel quando os leitores digitais e tabletes sinalizam certa rivalidade.
Mas Poetria acredita ainda naquela página de livro com uma pequena dobrinha, com uma foto de filho para marcar suas páginas, um cheiro, uma pétala esmaecida e tão significativa.
um momento difícil segundo o proprietário. A logística na distribuição não ajuda os pequenos.
Muitos ainda acreditam e eu vou desejar e soprar muitos bons ventos lá para Curitiba, onde ela está ensaiando os seus primeiros passos.
Eu acredito que todas as novas formas digitais de ler são necessárias, importantes. Acredito também na magia do livro de papel.
É mágico, causa encanto.
E existe uma fotografia que traduz em perfeição o encanto de um livro.
Clica aqui para ver. A fotógrafa é mesmo especial! É mesmo gira!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Os livros das livrarias

Meu casaco é da cor do sol.
E uma andorinha
queria trocar o casaco dela comigo;
mas o casaco da andorinha
era cinzento.
Ela pensa que eu sou maluco?

Manoel de Barros

Esses versos ensolarados do Poeta dos passarinhos é para dizer que estou saturada de "coisas"cinzas na literatura.
E quero falar da nuvem cinza que encobre a figura do livreiro.
Lembro do meu deslumbramento ao entrar pela primeira vez numa mega livraria. Parei logo na entrada para que meus olhos se acostumassem àquela vastidão. 
Tudo tão grandioso, tão livre e democrático ao alcance de nossas mãos.
Quando criança, entrava com meu pai nas pequenas e apertadas livrarias do centro velho de São Paulo, que eram bastante obscuras, e a regra era: "não coloque as mãos". Não havia a liberdade de abrir e ler um livro ali. Diferente das grandes e modernas livrarias.
Durante um tempo eu acreditei que a exposição de um livro era meramente uma questão de relacionamento e de gosto do livreiro pelo produto. Alguém que arrumasse a casa para nos receber.
Foi fácil perceber que as listas dos melhores e mais vendidos nem sempre garantiam uma boa e agradável leitura. Era para vender e dar lucros.
O que eu não sabia é que as editoras ( grandes, óbvio ) alugam os espaços em livrarias para manter um título em destaque.
O preço varia de 5 a 8 mil reais por 15 dias de exposição. Há uma década que chegamos a esse ponto. Falar dos pequenos, dos praticamente anônimos autores? Não há espaço para eles. E muita escrita boa se perde nesta nuvem cinzenta.
O que antes era para mim um espaço democrático, delicioso, agora enxergo como uma arapuca, estamos nos tornando reféns. Ou não.
Tenho encontrado cada vez literatura "ensolarada" entre os blogueiros.
Deixaram, certa vez, um comentário ( infelizmente não me lembro quem, nem onde ) dizendo que gostava muito mais de ler os blogueiros, gente realmente interessada em escrever.
Aproveito para recomendar um post no blog Datilografe e no blog da Tina que falam sobre o tema.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Ver


Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Acabou

Foram 10 anos de uma convivência intensa, mas acabou.
No começo, tínhamos muito fôlego juntos. Quantos momentos agradáveis deslizando naquele carpete. Emoção que quero guardar comigo.
Vieram os anos, as mudanças e fomos nos distanciando. Percebi que não precisava tanto assim dele, embora a cada encontro voltávamos a respirar o mesmo ar de tão próximos.
Mas, foi no mês passado, dezembro, que eu percebi que algo não ia bem. As vezes que eu o procurei, que precisei dele, ficou em silêncio.
Respeitei.
Depois pareceu voltar ao normal, mas uma mulher percebe qualquer mínima alteração. Eu percebi e nada falei. Tinha esperanças ainda.
Passado o ano novo, foi definitivo. Não há mais volta. Acabou.
Claro que chorei, afinal a gente se apega, sente afeto.
Chamei o marido para vermos o que fazer, toda a parte prática mesmo.
Sugeri este modelo:

Afinal o antigo aspirador era bem antigo, pesado, desajeitado. 
Marido disse não achar muito bom para a utilidade que eu preciso - limpar gavetas.
"Cada vez que você abrir uma gaveta e encontrar um papel e uma caneta, você vai é se recostar neste aspirador e...


Design by Lorenzo Damiani

Projeto 10 fotos

Dia 10, dia de projeto 10 on 10 com a Mirys!

















Leitura do momento ( e realidade ) - A cama da mamãe.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Dois anos de blog



Não iria postar hoje, mas estava, como diz uma amiga, com uma pulga na camisola, uma coceira que me dizia algo.
Sem ter nada em pensamento para escrever, resolvi olhar a primeira postagem e dei de cara com o aniversário de dois anos do blog! ( ano passado nem lembrei ).
Comecei com o desejo de ter um blog, mas sem saber o que escrever, sem saber qual seria o tom dele.
Arrisquei, desanimei, persisti e ganhei companheiros especiais que passaram a fazer parte do meu dia a dia, uma troca que me acrescenta, alegra, emociona.
Ter um blog, para mim, trouxe vontade de ter inspirações, de apurar o olhar.
Entre as oscilações da vida, vamos caminhando por esta travessia virtual que a cada dia vai surpreendendo! Às vezes é preciso diminuir o ritmo, outras, é tanta vontade de compartilhar que acabo vindo aqui mais de uma vez no dia, enfim, é um prazer oferecer um pedacinho de bolo a quem passa por aqui!
Para quem quiser ver a primeira postagem, o nascimento do blog, está aqui.


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Sem título

Havia um prazo para a poesia
vir para o papel
pontilhá-lo todo em forma de palavras
Esperei

Esperei não ouvir nenhuma bala perdida
estilhaçar a fina camada de sonhos da criança
Esperei pelo silêncio
Fungava, abafando o som com o travesseiro,
a mãe do filho que a droga levou
Esperei que as mulheres do Congo
não fossem mais estupradas
nem precisassem guardar o pouco dinheiro
em suas genitálias
Esperei tanto que o prazo ameaçou
partir e deixar a poesia

Mas havia morangos
adocicando o ar poluído da metrópole
Havia uma menina estuprada
que trazia no olhar o desejo de um príncipe encantado
Havia um menino que desejou
que desejou ser o príncipe
e um dia deus olhos irão se encontrar

A poesia chegou
Vermelho sangue
Vermelho morango
Papel adocicado
Poesia no prazo

Fotos de Quinta



Os desafios lá no blog Fotos de Quinta voltaram!
E o tema deste mês é "bandeiras".
Nossa participação:


Pai e filho no "manto"do  time do coração!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Uma mãe babada

Usando a expressão que aprendi com meus amigos portugueses, estou uma mãe babada!
Olhem o e-mail que eu recebi da minha filha Júlia de 7 anos.
Não é para ficar babada?!
( copiei exatamente com seu aprendizado em curso que lhe permite os deslizes da ortografia! )


Oi mamãe aqui é a júlia a sua filha!! fico feliz de você estar me ouvindo tenho muito para conversar com você!!
Mas vou conversar hoje pelo email tudo bem?Mãe obrigada por tudo o que você fez pela gente esse ano eu quis dezer (2012)
obrigada pela dedicação e pelo amor que você deu para gente ah e uma coisinha sabe quanto ao bernardo lembre não se resolve na base do medo da briga na base da conversa sempre da serto pode acreditar ! dica de filha gostou?
muito engraçado não é mesmo?Ah e sabe por favor eu te peço convensa o pai de colocar esse computador lá em sima prometo que vou conversar com ele também pode deixar.
E ficou feliz que eu parei de chupar dedo?aguardo sua resposta mãe.Um beijão da sua filha julia e tchauzinho   lembrese eu te amo!!!!


domingo, 6 de janeiro de 2013

Férias

Férias
sol
churrasco
piscina






 E pra lembrar da Bahia ( e da pipoca com lascas de côco )


sábado, 5 de janeiro de 2013

Bom final de semana

Eu queria aprender
o idioma das árvores.
Saber as canções do vento
nas folhas da tarde.
Eu queria apalpar os perfumes do sol.

Manoel de Barros


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Desejos de ano novo

Dia 02 de janeiro

Eu ainda estava com o início do novo ano em mim. Ainda desejei feliz 2013 à algumas pessoas. Ainda estava com o sentido de começo, de novo, de folhas em branco a serem preenchidas. 
Fui ao supermercado. 
E me senti empurrada num precipício. O mercado estava todo decorado de "carnaval".
As conjugações verbais, que deveriam nos fazer entender, distribuir o tempo, estavam confusas para mim.
Máscaras, confetes e serpentinas? Como assim? Ontem, dia 01, o primeiro dia do novo ano, o início daquelas páginas em branco o mercado estava fechado. Hoje, apenas dia 02, um dia após o feliz 2013, já está decorado para o carnaval? O que eles desejam com esta conjugação do tempo? Que eu arranque minhas folhas brancas, ou que eu as pule, afinal ali já é carnaval?

Eu ainda estou com o início do novo ano em mim.
No primeiro dia do ano novo eu comecei a rabiscar pensamentos para colocar aqui e acabei deixando de lado. Coloquei aquela música de letra e melodia deliciosa.
Aquelas serpentinas não vão me confundir e por isso resolvi publicar hoje, dia 03 de janeiro, apenas o terceiro dia do novo ano, o que comecei a escrever algumas horas atrás.
Está no passado, mas ainda é presente.

Dia mundial da paz

A alvorada de hoje nos traz junto com o primeiro dia do novo ano, um dia dedicado à paz mundial.
Em nosso território felizmente não temos guerra em sua pior definição - bombas, soldados, mísseis, destruição, morte.
Podemos festivamente vestir roupas brancas, celebrar, abraçar, brindar e desejar a paz. 
E já que temos o privilégio de usar a palavra paz sem que ela seja o antônimo da guerra armada e sangrenta, qual é a paz que desejamos?
Há um vasto horizonte a semear, cuidar e colher paz.
Quero semear paz nas minha palavras.
Voz, pensamentos, escrita.
Quantas vezes a entonação da voz, a maneira de dizer, magoa, distorce. Colocar paz na minha entonação não significa voz mansa, passiva, só de frases belas. É possível discordar, debater sem ter que mostrar garras. Paz na voz.
Os pensamentos são nossas palavras. E aqui dentro quero um ambiente harmonioso. Não será cor de rosa, porque a vida não o é. Ainda assim, quando as coisas estiverem feias vou me esforçar para que  os pensamentos estejam envoltos em paz.
Na palavra escrita... principalmente na internet, tenho lido tantas palavras podres, que humilham, que descontroem, que nada acrescentam, especialmente em comentários seja em blogs, seja em textos de sites.
Temos a oportunidade de crescer, de agregar, de aprimorar conceitos e para isso podemos discordar, podemos colocar nosso ponto de vista, nossa opinião que pode sim ser divergente, mas pode ser colocada com paz nas palavras.
Deixo um poema, de autor desconhecido, para sintetizar a minha paz.
Beijo


Se eu soubesse que um palavra minha,
Talvez cruel e mentirosa,
Deixaria sua marca na face de uma pessoa amada,
Eu jamais a pronunciaria,
E você?
Se eu soubesse que um sorriso meu
Poderia persistir o dia todo
E aliviar um coração ferido,
Eu jamais o conteria.
E você?
( Autor anônimo)


terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Vamos cantar?

Música boa para começar um novo ano!


NÃO CUSTA NADA

Eu descobri que as coisas boas da vida
são de graça, não custam nada
Eu descobri que o mundo inteiro
pode ser o meu jardim, a minha casa

O teu abraço não custa nada
um beijo seu não custa nada
a boa ideia não custa nada
missão cumprida não custa nada
e quando tudo parecer que está perdido, 
dê uma boa gargalhada

Eu descobri que as coisas boas da vida
são de graça, não custam nada
eu descobri que o mundo inteiro 
pode ser o meu quintal, a minha casa

O pôr do sol não custa nada
a brincadeira não custa nada
um gol de placa não custa nada
vento no rosto não custa nada
e quando tudo parecer que está perdido,
dê uma boa gargalhada
a rá rá

Uh uh uh...

A flor do campo não custa nada
onda do mar não custa nada
a poesia não custa nada
a nossa história não custa nada
fruta no pé não custa nada
água da fonte não custa nada
banho de sol não custa nada
um bom amigo não custa nada
e quando tudo parecer que está perdido, 

dê uma boa gargalhada
a rá rá

eu descobri que as coisas boas da vida
são de graça, não custam nada...

música de Paula Santisteban e Eduardo Bologna


Júlia com a cantora Paula Santisteban.