Ao primeiro minuto do horário comercial, toca o telefone.
- Alô. É da casa do doutor Donisete?
- Sim.
- Ele está?
- Não. Está trabalhando.
- Oi. Bom dia. eu sou Cicrana e trabalho com filtros de água e nós estaremos fazendo ( a praga dos gerúndios ) uma demonstração do nosso produto, um filtro de última geração. Tecnologia 4G dos filtros: antibactéria, antialcalinizante, ionizante, anti influências alienígenas, enfim o que há mais moderno e tecnológico está no nosso produto. Por favor, qual é a marca do filtro do doutor Donisete?
- Nenhuma.
- Como assim?
- O filtro dele é de barro.
- O que? Filtro de barro? O doutor Donisete bebe água de um filtro de barro?
- Sim.
- Não, não pode ser. Você tem certeza?
- Absoluta.
- Mas é que eu conheço o doutor, já me consultei com ele. É difícil acreditar que ele realmente tenha um filtro de barro...
- Isso porque a senhora não viu o caneco onde ele bebe a água. Tenha um bom dia. Passar bem.
terça-feira, 30 de abril de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
O meu autor favorito
Blogagem coletiva proposta pela Alê Lemos do blog Entre Livros e Sonhos.
Qual o seu autor favorito?
MANOEL DE BARROS.
Não consigo acreditar que nos doze anos que passei na escola, nunca tinha ouvido falar em Manoel de Barros e sua rica poesia.
Comecei a ler frases na internet, alguns poemas que me falavam à alma sem saber quem era aquele autor. Via sempre o seu nome ao final das citações e achava bonito, intenso. Começava uma busca por saber quem era o tal.
"Minhocas arejam a terra; poetas, a linguagem".
"Tenho candor
por bobagens.
Quando eu crescer eu vou ficar criança".
"No gorjeio dos passarinhos tem um perfume de sol?"
"Sentado sobre uma pedra
no mais alto do rochedo
aquele gavião
se achava principal:
mais principal do que todos.
Tem gente assim".
Buscando na internet conheci a biografia de Manoel, seus vários livros, a maioria em edições esgotadas que agora começam a ser reeditadas.
Uma amiga blogueira mostrou-me um documentário e a paixão só se fez aumentar!
Sua escrita é poética e também fala verdades de uma maneira única.
Consegui passar a paixão para meus filhos.
Como? Recitando e cantando e dançando!
BERNARDO
Bernardo já estava uma árvore quando
eu o conheci.
Passarinhos já construíam casas na palha
do seu chapéu.
Brisas carregavam borboletas para o seu
paletó.
E os cachorros usavam fazer de poste as suas
pernas.
Quando estávamos todos acostumados com
aquele bernardo-árvore
Ele bateu asas e avoou.
Virou passarinho.
Foi para o meio de cerrado ser um arãquã.
Sempre ele dizia que o seu maior sonho era
ser um arãquã para compor o amanhecer.
140 caracteres - 4 edição
Em seu corpo, símbolos
de liberdade e ideologia expressos na proteção do quarto.
Chegaria a transpô-los
para além de suas cortinas de seda?
Blogagem coletiva proposta pelo Christian do blog Escritos Lisérgicos
sábado, 27 de abril de 2013
Favor não mexer
"Favor não mexer".
Estava escrito na plaquinha colocada sobre o piano de cauda preto.
E o mesmo conceito parecia valer para o senhor que chegou, tirou a placa, levantou a cauda do piano e sentou-se ajustando a banqueta.
Na sala somente eu, que por alguns instantes, pensei que estaria dentro de um recital.
O senhor abriu a maleta preta que trazia e ao invés de partituras, tirou de lá martelos, chaves e pôs-se a tocar a mesma nota repetidamente enquanto mexia em seus martelinhos.
Não foi um recital, mas estava interessante aquela sessão de afinação.
Que vontade senti de puxar uma conversa, porém o "favor não mexer" parecia estar mesmo no homem. Eu não consegui me aproximar.
Assim que minha filha terminou sua aula de violão, fomos embora deixando para trás o afinador de pianos.
Não tendo um piano em casa com cauda ou sem cauda, e não pertencendo à classe dos músicos, a chance de se deparar com um afinador de pianos deve ser 01/por vida.
Pois eu encontrei com ele pela segunda vez! E dessa vez ele não estava com a plaquinha "favor não mexer".
Puxei prosa e afinamos numa boa conversa. Ele até me deixou mexer no diapasão e eu pude aguçar meu ouvido tentando perceber a vibração da nota. Pude também mexer em seus martelinhos, girei a tal chave e me encantei foi com os caminhos musicais do Sr Nunes.
Estava escrito na plaquinha colocada sobre o piano de cauda preto.
E o mesmo conceito parecia valer para o senhor que chegou, tirou a placa, levantou a cauda do piano e sentou-se ajustando a banqueta.
Na sala somente eu, que por alguns instantes, pensei que estaria dentro de um recital.
O senhor abriu a maleta preta que trazia e ao invés de partituras, tirou de lá martelos, chaves e pôs-se a tocar a mesma nota repetidamente enquanto mexia em seus martelinhos.
Não foi um recital, mas estava interessante aquela sessão de afinação.
Que vontade senti de puxar uma conversa, porém o "favor não mexer" parecia estar mesmo no homem. Eu não consegui me aproximar.
Assim que minha filha terminou sua aula de violão, fomos embora deixando para trás o afinador de pianos.
Não tendo um piano em casa com cauda ou sem cauda, e não pertencendo à classe dos músicos, a chance de se deparar com um afinador de pianos deve ser 01/por vida.
Pois eu encontrei com ele pela segunda vez! E dessa vez ele não estava com a plaquinha "favor não mexer".
Puxei prosa e afinamos numa boa conversa. Ele até me deixou mexer no diapasão e eu pude aguçar meu ouvido tentando perceber a vibração da nota. Pude também mexer em seus martelinhos, girei a tal chave e me encantei foi com os caminhos musicais do Sr Nunes.
Adicionar legenda |
Começou trabalhando na fábrica de brinquedos Estrela e lá, aos dezesseis anos, um acidente o fez perder um dos dedos da mão direita.
Superada a tristeza, a dor, descobriu ter um ouvido privilegiado. Aprendeu o ofício de afinador de piano.
Não sabe tocar absolutamente nada no objeto do seu sustento.
Toca violão em rodas de choro.
Seu Nunes me disse que o grande problema dos músicos de hoje é a pressa.
A pressa impede que os instrumentos sejam afinados adequadamente.
Uma lição de tranquilidade esse Seu Nunes!
Afinou, fechou a cauda do piano, colocou a plaquinha "favor não mexer" , despediu-se de mim e se foi.
sábado, 20 de abril de 2013
Escrevi um livro!
Já tive filhos, nunca plantei árvores, mas compro o sabão em pó que planta árvores por mim, e a julgar pelo tanto de roupa que lavo, já devo ter um bosque inteiro!
Faltava então escrever um livro.
Ei-lo!
Antes de falar um pouquinho do livro, eu quero agradecer àqueles que são os responsáveis por este livro existir:
Meu marido, que apoiou e incentivou que minha escrita saísse de papeizinhos dobrados dentro de bolsos, bolsa, livros, fosse para o computador e de lá se tornasse um livro.
Meus filhos que me inspiram a cada dia a olhar o mundo de uma forma diferente.
E aos meus amigos blogueiros que me incentivam através dos comentários, e-mails, tecendo elogios, críticas, muitas vezes expondo uma emoção. Foi fundamental para me encorajar. Obrigada a todos!
É um livro de crônicas, algumas já publicadas aqui no blog e outras inéditas que falam sobre eu careca.
Sim, careca de sem cabelos. Estou muito bem de saúde obrigada, e mais não conto!
Crônicas Gris
valor R$ 28,00 com frete incluso
Entre em contato através do e-mail:
paula.amaralanis@hotmail.com
Livro virtual - E-Book
Gato Sabido
iba
Volto a escrever em breve!
( Um dos carinhos que ganhei...)
Carinho da passarinha Tina
Faltava então escrever um livro.
Ei-lo!
Meu marido, que apoiou e incentivou que minha escrita saísse de papeizinhos dobrados dentro de bolsos, bolsa, livros, fosse para o computador e de lá se tornasse um livro.
Meus filhos que me inspiram a cada dia a olhar o mundo de uma forma diferente.
E aos meus amigos blogueiros que me incentivam através dos comentários, e-mails, tecendo elogios, críticas, muitas vezes expondo uma emoção. Foi fundamental para me encorajar. Obrigada a todos!
É um livro de crônicas, algumas já publicadas aqui no blog e outras inéditas que falam sobre eu careca.
Sim, careca de sem cabelos. Estou muito bem de saúde obrigada, e mais não conto!
Crônicas Gris
valor R$ 28,00 com frete incluso
Entre em contato através do e-mail:
paula.amaralanis@hotmail.com
Livro virtual - E-Book
Gato Sabido
iba
Volto a escrever em breve!
( Um dos carinhos que ganhei...)
Carinho da passarinha Tina
Exercícios de fotografia
Minha máquina fotográfica quebrou, mas consegui uma emprestada e fui brincar!
A Mirys propôs um exercício que consiste em fotografar um mesmo tema de 10 formas diferentes.
Brinquei bastante com o cabelo da Júlia!
Ah! Ficou faltando uma foto do exercício, então resolvi colocar uma de quando ela tinha o cabelo curtinho! Linda de qualquer maneira!!!
A Mirys propôs um exercício que consiste em fotografar um mesmo tema de 10 formas diferentes.
Brinquei bastante com o cabelo da Júlia!
140 caracteres - 3 edição
A rodovia havia sido
inaugurada no final daquela tarde. O jovem deslizava por ela seus
sonhos. O operário exausto, dormia.
Blogagem coletiva proposta pelo Christian do blog Escritos Lisérgicos
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Feliz Aniversário Tina!
"Achava que os passarinhos
são pessoas mais importantes
do que aviões.
Porque os passarinhos
vêm dos inícios do mundo.
E os aviões são acessórios."
Manoel de Barros
quarta-feira, 17 de abril de 2013
O cachorro Budha
Já me encantei com o nome.
Budha é um cachorro da roça. Vive lá na fazenda nas Minas Gerais.
Desconhece ração, pet shop, e eu pude ver que ele é feliz.
Espera pacientemente no cercadinho voar um osso pela janela da cozinha. Coisa esta que eu só conhecia de ler em livros antigos, ou em texto de memória de alguns amigos.
Num determinado momento, sentamo-nos na carroceria de uma caminhonete para ir às terras de um parente. O carro seguia devagar pelo chão de terra e Budha nos seguia correndo.
Minha filha me alertou para que eu não me preocupasse com o cão: ele era acostumado a correr boas distâncias e parecia feliz em fazer aquilo.
Quando retornamos, lá estava ele de volta em seu corpo esbelto e olhar satisfeito.
Lembrei-me de quando morei em uma região em que só havia prédios e ali conheci uma nova profissão - os passeadores de cachorros.
Budha estava por ali no terreiro e eu resolvi contar para ele como era a vida de um cão urbano, especialmente estes de apartamento.
Falei que era preciso contratar um passeador de cachorro para que o animal pudesse dar umas voltas pelos quarteirões porque seu dono trabalhava e não tinha tempo para isso.
Budha não acreditou na história que contei.
Olhou-me muito desconfiado...
Quando se vive em imensa liberdade, é mesmo difícil acreditar em passeadores de cachorro.
Depois pedi a Budha que posasse para um retrato. Ele então ficou animado com a câmera fotográfica e disse que capricharia na pose.
Afinal, esta era a primeira foto dele.
Ficou bem, não acham?!
Budha é um cachorro da roça. Vive lá na fazenda nas Minas Gerais.
Desconhece ração, pet shop, e eu pude ver que ele é feliz.
Espera pacientemente no cercadinho voar um osso pela janela da cozinha. Coisa esta que eu só conhecia de ler em livros antigos, ou em texto de memória de alguns amigos.
Num determinado momento, sentamo-nos na carroceria de uma caminhonete para ir às terras de um parente. O carro seguia devagar pelo chão de terra e Budha nos seguia correndo.
Minha filha me alertou para que eu não me preocupasse com o cão: ele era acostumado a correr boas distâncias e parecia feliz em fazer aquilo.
Quando retornamos, lá estava ele de volta em seu corpo esbelto e olhar satisfeito.
Lembrei-me de quando morei em uma região em que só havia prédios e ali conheci uma nova profissão - os passeadores de cachorros.
Budha estava por ali no terreiro e eu resolvi contar para ele como era a vida de um cão urbano, especialmente estes de apartamento.
Falei que era preciso contratar um passeador de cachorro para que o animal pudesse dar umas voltas pelos quarteirões porque seu dono trabalhava e não tinha tempo para isso.
Budha não acreditou na história que contei.
Olhou-me muito desconfiado...
Quando se vive em imensa liberdade, é mesmo difícil acreditar em passeadores de cachorro.
Depois pedi a Budha que posasse para um retrato. Ele então ficou animado com a câmera fotográfica e disse que capricharia na pose.
Afinal, esta era a primeira foto dele.
Ficou bem, não acham?!
Experiências e oportunidades - Blogagem Coletiva
É respondendo a esta pergunta que participo da blogagem coletiva lá no blog da Etiene.
Sem titubear, a primeira oportunidade foram as amizades.
Algo que eu nunca imaginei que pudesse acontecer. Sou de uma geração que aprendeu a usar o computador ( eu ainda estou tentando! ) e não da geração nascida na era virtual, por isso acredito que quando comecei a blogar, estava cheia de ideias errôneas como a frieza e a distância que a internet acarretava.
E foi quando comecei a blogar que fui sentindo que as distâncias deixavam de existir e não havia frieza, pelo contrário.
A primeira saudade que senti, e hoje tantas outras, provam isso.
É muito interessante você se pegar com saudade de alguém que ainda não apertou a tua mão, não te deu um abraço, mas o sentimento é o mesmo!
Estou quebrando muitos preconceitos a medida que tomo conhecimento de assuntos antes totalmente desconhecidos ou interpretados de outra maneira. Os blogs me ampliam horizontes, trazem reflexão, trocas.
Por último, porque só pode três, a vontade de escrever e mesmo sem técnica, fotografar.
Nem sempre há inspiração, mas a vontade vai nos movendo a esta troca.
terça-feira, 16 de abril de 2013
Bookcrossing - liberte um livro
Esta semana começa um movimento muito interessante com a participação de blogueiros, ou não!
Libertar um livro para que mais pessoas possam ler. Pode ser esquecido em um local público, transporte, doado para bibliotecas, ou mesmo ser entregue "em mãos".
Desta vez, saí para participar sem a mínima ideia do que eu faria. Coloquei o livro na sacola e pé na rua.
Olhei para o ponto de ônibus, mas não senti que seria ali. Pensei na biblioteca da escola das crianças enquanto caminhava, mas... também não me deu aquela vontade.
Entrei no mercado para deixar o lixo para reciclagem e lá estava uma simpática mocinha que me deu um sorridente "bom dia".
Pronto. Senti que o livro começou a bater as suas asinhas lá dentro da sacola.
Então tomei coragem ( tem horas que dá uma certa vergonha! ) e fui perguntar se ela gostava de ler.
O papo fluiu, soube que ela tem um blog ainda sem postagens, mas assim que sair de forno, já pedi autorização para divulgar e teve até foto, envergonhada também!
Lihzianne é uma cuidadora do nosso planeta. Trabalha na estação de reciclagem. Tem ótimas histórias para contar. Por exemplo, encontrou esta semana um livro de Nietzsche e um Maquiavel no lixo. Já está lendo, pois adora filosofia.
Alguém duvida que esta garota vai longe?!
Também ficou muito interessada na ideia de libertar um livro.
Acho que o livro de crônicas da Paula Pimenta, "Apaixonada por palavras" encontrou a pessoa certa!
( libertarei um outro livro, mas esse vai demorar um pouquinho a chegar, pois seguirá pelo correio ).
Foi muito legal conhecer a Lihzianne neste bookcrossing!
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Profissão: dar bom dia
Um blogueiro deve sempre pesquisar, averiguar as informações, os dados que coloca em seu blog.
Peço desculpas porque eu vou colocar dados aqui que não verifiquei o quão verídicos. Não senti o menor desejo para fazer uma pesquisa sobre esses dados, mesmo porque, acho infelizmente desnecessário. De alguma maneira, todos nós sabemos que eles são verdadeiros.
"A palavra mais repetida na internet é "morte" e a imagem mais representada é a de cadáveres. Com 12 anos, os adultos ( que postam isso na internet ) já forçaram crianças e adolescentes a ver mais de 20 mil assassinados".
Basta. Esses dados se tiverem qualquer variação, ainda assim são reais.
E então eu quero falar sobre os blogs cor de rosa.
Já li em muitos blogs que seus autores são extremamente criticados por mostrarem uma vida cor de rosa.
Sei de alguns que sucumbiram a esta crítica e desistiram.
Bem, se você quer ver coisas cinzas manchadas de vermelho sangue, não deve ser tão difícil assim encontrar...
Na blogosfera há blogs para todos os gostos. Gosto dos que me fazem enxergar um outro ponto de vista e também gosto daqueles que tornam o meu dia mais cor de rosa.
Receber um bom dia com uma xícara fumegante, uma foto de um amanhecer, um poema lindamente ilustrado com uma imagem da web que foi caprichadamente pescada.
Não de trata de fugir da vida.
Eu também quero espalhar rosa por aí.
Vez por outra vou trazer vídeos que já circularam por aí, mas merecem ser lembrados, revistos, como o do senhor Johnny Barnes que acorda às quatro da manhã, caminha, até chegar a um movimentado cruzamento simplesmente para dar um bom dia às pessoas que passam por lá.
Peço desculpas porque eu vou colocar dados aqui que não verifiquei o quão verídicos. Não senti o menor desejo para fazer uma pesquisa sobre esses dados, mesmo porque, acho infelizmente desnecessário. De alguma maneira, todos nós sabemos que eles são verdadeiros.
"A palavra mais repetida na internet é "morte" e a imagem mais representada é a de cadáveres. Com 12 anos, os adultos ( que postam isso na internet ) já forçaram crianças e adolescentes a ver mais de 20 mil assassinados".
Basta. Esses dados se tiverem qualquer variação, ainda assim são reais.
E então eu quero falar sobre os blogs cor de rosa.
Já li em muitos blogs que seus autores são extremamente criticados por mostrarem uma vida cor de rosa.
Sei de alguns que sucumbiram a esta crítica e desistiram.
Bem, se você quer ver coisas cinzas manchadas de vermelho sangue, não deve ser tão difícil assim encontrar...
Na blogosfera há blogs para todos os gostos. Gosto dos que me fazem enxergar um outro ponto de vista e também gosto daqueles que tornam o meu dia mais cor de rosa.
Receber um bom dia com uma xícara fumegante, uma foto de um amanhecer, um poema lindamente ilustrado com uma imagem da web que foi caprichadamente pescada.
Não de trata de fugir da vida.
Eu também quero espalhar rosa por aí.
Vez por outra vou trazer vídeos que já circularam por aí, mas merecem ser lembrados, revistos, como o do senhor Johnny Barnes que acorda às quatro da manhã, caminha, até chegar a um movimentado cruzamento simplesmente para dar um bom dia às pessoas que passam por lá.
imagem daqui
Ele é tão especial que até estátua ganhou!
Use 10 minutos do seu tempo para assistir ao vídeo com este simpático profissional do bom dia!
O vídeo não é traduzido. Há linguagens que nem precisam de tradução! Experimente. Clique aqui.
Beijo, bom dia, boa noite com sorriso.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Comemorando 500
Estou que não paro de rir depois de tanto chorar...
Admiro muito as pessoas com o coração datado. Queria ser como elas e me lembrar e viver alegre ou recolhida todo o sentimento de uma data.
E por favor não me levem a mal, mas eu me considero uma pessoa desdatada.
Chego antes nos aniversários ou meses depois.
Quando minha filha Júlia nasceu, pareceu reavivar em mim as coisas das datas, afinal ela nasceu em 03/04/05!
Como brinquei com esta data, dizendo que seria impossível esquecer.
Até que veio na escola uma solicitação a ser preenchida para a confecção de uma carteirinha de estudante.
Fui buscar a menina na escola e ela sai com carinha de choro da sala de aula.
- O que houve minha filha?
- Mãe olha como veio a minha carteirinha. Todo mundo me chamou de mentirosa, que eu não faço nada aniversário em abril. Que é em março.
Como podem fazer meu colibrizinho chorar. Desci até a secretaria pronta para um combate. "Como fazem isto, errar a data de nascimento da menina?".
Vamos solicitar a troca para a empresa que confecciona.
Dias depois fui chamada para receber a nova carteirinha juntamente com um sorriso lateral da funcionária que me mostrou um papel preenchido e assinado por mim, onde eu mesma coloquei a data de nascimento de minha filha: 02/03/04.
Tentando me corrigir, ficar mais enumerada, decidi, depois que vi uma amiga blogueira festejando quinhentos posts, que faria o mesmo.
E assim entrei nas casas das quatrocentas e oitenta postagens e daí vinha aquela vontade de escrever de manhã, tarde e noite para chegar as quinhentas, mas e a inspiração?
Então algo que parecia ter sido preparado pelas estrelas começou a acontecer: havia ( ainda há ) uma surpresa para se mostrada aqui no blog e o número quinhentos se aproximava. Seria perfeito!
Chegou a postagem número quinhentos e a surpresa não chegou, o que me deixou bem triste, decepcionada.
Aliás eu estou tendo inúmeros problemas com a minha"surpresa". Relato depois.
E assim se foi o post número quinhentos. Mais uma ação desdatada.
Ainda agorinha eu estava esperando a água do macarrão levantar fervura e fui mexer no celular.
Na tela inicial em números garrafais a data 10 de abril. Comecei a fazer umas continhas com os dedos e quando a coisa complicou tratei de achar a calculadora do celular porque não faço segredo a ninguém que sou péssima em matemática.
Mas, somando os dedos mais a calculadora, sabem o que eu descobri?
Hoje eu comemoro 500 meses de vida!
Estou muito feliz em poder comemorar um número quinhentos.
500 meses de vida!
Beijos.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Fuga do luto
Minha filha assisti à novela "Flor do Caribe", horário este que geralmente eu estou pela cozinha.
Dias atrás, a Júlia foi até a cozinha para me contar que a novela não estava muito boa porque uma personagem que todos acreditavam ter morrido, apareceria de repente vivo, surpreendendo a todos que haviam chorado a sua morte.
E ela ainda me disse estar preocupada com as pessoas que tem um familiar que morreu e ficar se iludindo com a possibilidade desta pessoa voltar.
Achei interessante a observação da menina que mesmo sem assistir a uma outra novela, disse que "uma novela parecia estar copiando a outra porque lá também tinha alguém que morreu e voltou".
Eu, ainda criança, devaneei inúmeras vezes que a minha mãe voltaria. Pensei que isso fosse coisa só de criança.
Hoje, lendo o jornal me deparei com a seguinte matéria ( Folha de S.Paulo caderno Cotidiano 09/04/2013):
"No auge da balada celestial, o Pai perguntou se alguém queria voltar. Dois ou três disseram que sim e foram encontrados vivos no caminhão frigorífico que transportava os corpos ao ginásio"- trecho do livro Uma porta para o céu do padre Lauro Trevisan.
Entre a justificativa que escreveu isto para confortar as famílias e as famílias alegando falta de respeito e exigindo que se tire de circulação o livro, eu fico a pensar na nossa fuga do luto.
Vivemos um momento da história onde a felicidade parece ser imperativo: fotos deslumbrantes com lindos dizeres espalhadas pelo mundo virtual, as celebridades nas capas de revistas, a publicidade esbanjando pessoas jovens, corpos lindos, carros, cervejas, dentes brancos, cabelos lisos...
O luto não é algo que se deseja, quando acontece, ele precisa ser vivido. É parte essencial para diluir a dor.
Dias atrás, a Júlia foi até a cozinha para me contar que a novela não estava muito boa porque uma personagem que todos acreditavam ter morrido, apareceria de repente vivo, surpreendendo a todos que haviam chorado a sua morte.
E ela ainda me disse estar preocupada com as pessoas que tem um familiar que morreu e ficar se iludindo com a possibilidade desta pessoa voltar.
Achei interessante a observação da menina que mesmo sem assistir a uma outra novela, disse que "uma novela parecia estar copiando a outra porque lá também tinha alguém que morreu e voltou".
Eu, ainda criança, devaneei inúmeras vezes que a minha mãe voltaria. Pensei que isso fosse coisa só de criança.
Hoje, lendo o jornal me deparei com a seguinte matéria ( Folha de S.Paulo caderno Cotidiano 09/04/2013):
"No auge da balada celestial, o Pai perguntou se alguém queria voltar. Dois ou três disseram que sim e foram encontrados vivos no caminhão frigorífico que transportava os corpos ao ginásio"- trecho do livro Uma porta para o céu do padre Lauro Trevisan.
Entre a justificativa que escreveu isto para confortar as famílias e as famílias alegando falta de respeito e exigindo que se tire de circulação o livro, eu fico a pensar na nossa fuga do luto.
Vivemos um momento da história onde a felicidade parece ser imperativo: fotos deslumbrantes com lindos dizeres espalhadas pelo mundo virtual, as celebridades nas capas de revistas, a publicidade esbanjando pessoas jovens, corpos lindos, carros, cervejas, dentes brancos, cabelos lisos...
O luto não é algo que se deseja, quando acontece, ele precisa ser vivido. É parte essencial para diluir a dor.
Hashi e números
Tenho quase nenhuma habilidade com eles: os hashi e os números.
Talvez por isso me assuste perante aos números.
80 bilhões de pares de hashi são produzidos anualmente na China. Todos descartáveis.
Os problemas: a imensa montanha de lixo e a necessidade de serem cortadas 20 milhões de árvores para sustentar esse hábito milenar.
O governo chinês já se mobiliza para reduzir esses números e preservar suas florestas.
Depois que li esta reportagem de Giovanni Tonussi, vou me lembrar, quando pedir yakissoba em casa, para não mandarem os palitinhos!
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Presente de marshmallow
Este foi o presente de aniversário que dei para minha filha Júlia (e prometo ainda falar sobre presentes de aniversários).
E eu fiquei intrigada com a descrição dos "ingredientes"que compõe tanto o xampu como o condicionador - com proteínas e extrato de marshmallow.
Imediatamente me ocorreu isso:
Afinal, trata-se de um produto da Magali ( que agora cresceu e está magrinha, mas que já foi glutona!).
Marshmallows fofinhos colocados lá dentro.
A curiosidade me levou a tirar a poeira da Barsa lombada vermelha, hoje conhecida também por Google e descobri que existe marshmallow planta, que os egípcios misturavam sua seiva mucilaginosa com mel e nozes e inspiraram os fofinhos e coloridos marshmallows de hoje.
Não encontrei nada que falasse das propriedades da planta para cabelos.
Fico pensando se foi uma jogada de marketing em associar o ingrediente ao personagem.
O que importa mesmo é que a aniversariante adorou o presente!
sábado, 6 de abril de 2013
Não julgar
Já dizia um amigo meu: "Não chegamos nem na hora do almoço sem fazer um julgamento."
Eu não chego nem no meio da manhã. Bem que me esforço.
Começo na noite anterior me propondo a ficar distante de julgamentos, mas é só começar o dia e eu ir ao supermercado que... na volta me deparo com tanto lixo no canto da praça que já começo a julgar.
Ah! Se eu pegasse o sujeito ou sujeita que faz toda essa sujeira. Eu ia falar, ia dar uma aula de ecologia, meio ambiente, cidadania.
Ah! Se eu pego.
E não é que peguei o tal sujeito?
Olha só ele levando o lixo pra emporcalhar a praça.
Fotografei tudinho.
Cada passo.
É o cachorro Vitória! ( é que nos acostumamos a nos referir a "ele"como o cachorro preto e depois ouvimos alguém gritar Vitória e "ele" levantar as orelhas e sair em disparada, então ficou cachorro Vitória! ).
Vitória carrega os sacos de lixo que encontra e leva para a praça onde rasga todos.
Então toda essa sujeira aí foi feita por este cachorro.
E agora?
Vou ter que seguí-lo para descobrir onde mora e levar ao seu dono o endereço do blog.
Coragem de falar, tenho não!
Conhece aquele ditado: cão que ladra não morde?!
Eu não chego nem no meio da manhã. Bem que me esforço.
Começo na noite anterior me propondo a ficar distante de julgamentos, mas é só começar o dia e eu ir ao supermercado que... na volta me deparo com tanto lixo no canto da praça que já começo a julgar.
Ah! Se eu pegasse o sujeito ou sujeita que faz toda essa sujeira. Eu ia falar, ia dar uma aula de ecologia, meio ambiente, cidadania.
Ah! Se eu pego.
E não é que peguei o tal sujeito?
Olha só ele levando o lixo pra emporcalhar a praça.
Fotografei tudinho.
Cada passo.
É o cachorro Vitória! ( é que nos acostumamos a nos referir a "ele"como o cachorro preto e depois ouvimos alguém gritar Vitória e "ele" levantar as orelhas e sair em disparada, então ficou cachorro Vitória! ).
Vitória carrega os sacos de lixo que encontra e leva para a praça onde rasga todos.
Então toda essa sujeira aí foi feita por este cachorro.
E agora?
Vou ter que seguí-lo para descobrir onde mora e levar ao seu dono o endereço do blog.
Coragem de falar, tenho não!
Conhece aquele ditado: cão que ladra não morde?!
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Carta ao Pipoqueiro
"Toquinho de gente"- era essa a expressão que eles, os adultos, usavam para me descreverem aos três anos de idade.
E foi com esta altura de toquinho de gente que eu cheguei pela primeira vez ao seu carrinho.
Meus olhos alcançaram o vidro que separava duas montanhas de "coisinhas engraçadas brancas e avermelhadas. Aprendi que eram pipocas e eu podia escolher entre o sabor doce e o seu oposto.
Daquele dia em diante os nossos encontros passaram a ser constantes. Sempre aos finais de semana.
Cresci, mas continuei com o olhar para baixo, para o vidro quando estava diante do seu carrinho.
Sabe que durante muitos anos na minha vida não senti tanto a tua falta?
Viajei o mundo, passei a apreciar os doces finos, tive filhos e de repente você, com seu carrinho que me fascinou na minha infância, tornou-se um inimigo a ser combatido.
Lembro-me de quando passei em frente a uma escola e te vi entregando teus pacotinhos para aquelas mãozinhas que se erguiam com a ajuda das pontas dos pés. E eu repudiei aquela cena.
Como permitem que estrague o jantar dessas crianças? Um abaixo assinado dos pais certamente o tiraria dali.
Segui esquivando meus filhos da tua presença em portas de colégio, na saída do zoológico, na frente do parque.
Preciso do teu perdão.
Aquelas crianças, hoje jovens, chegaram em casa trazendo um balde. Disseram que no cinema é ali que colocam a pipoca.
- O pipoqueiro faz isso? - indaguei.
Riram-se de mim.
- Vó, é uma máquina que faz a pipoca!
Eu levei uma vida para compreender que os teus saquinhos de pipoca eram a extensão da alegria do parque, do zoo, do teatrinho. Você, pipoqueiro, completava a alegria de um final de semana, de um passeio e eu nunca havia me dado conta que você deixava teus filhos para alegrar os meus.
Foi preciso que eu erguesse meus olhos até os teus para ouvir, em meio ao milho estourando na tua velha panela, que você criou, estudou teus quatro meninos com a tua profissão de pipoqueiro. Foi preciso que junto com o saquinho de pipoca você me entregasse um papelzinho com o desejo de um bom ano e uma oração.
Meu neto ainda tem o sorriso mais lindo do mundo todo banguela! Quando eu puder chamá-lo de toquinho de gente, quero mostrar-lhe o teu carrinho; quero que experimente um pouquinho da salgada e da doce e escolha, ou fique sempre em dúvida, para cada vez saborear um pacotinho.
Mas quero erguê-lo à altura dos teus olhos Sr. Pipoqueiro, para que ele conheça a pessoa que todos os finais de semana deixa de se divertir, que deixa a família em casa para alegrar a vida de desconhecidos, acrescentando sal, canela, uma fitinha de coco na pura e simplesmente pipoca.
Perdoe-me Sr. Pipoqueiro e obrigada por existir.
E foi com esta altura de toquinho de gente que eu cheguei pela primeira vez ao seu carrinho.
Meus olhos alcançaram o vidro que separava duas montanhas de "coisinhas engraçadas brancas e avermelhadas. Aprendi que eram pipocas e eu podia escolher entre o sabor doce e o seu oposto.
Daquele dia em diante os nossos encontros passaram a ser constantes. Sempre aos finais de semana.
Cresci, mas continuei com o olhar para baixo, para o vidro quando estava diante do seu carrinho.
Sabe que durante muitos anos na minha vida não senti tanto a tua falta?
Viajei o mundo, passei a apreciar os doces finos, tive filhos e de repente você, com seu carrinho que me fascinou na minha infância, tornou-se um inimigo a ser combatido.
Lembro-me de quando passei em frente a uma escola e te vi entregando teus pacotinhos para aquelas mãozinhas que se erguiam com a ajuda das pontas dos pés. E eu repudiei aquela cena.
Como permitem que estrague o jantar dessas crianças? Um abaixo assinado dos pais certamente o tiraria dali.
Segui esquivando meus filhos da tua presença em portas de colégio, na saída do zoológico, na frente do parque.
Preciso do teu perdão.
Aquelas crianças, hoje jovens, chegaram em casa trazendo um balde. Disseram que no cinema é ali que colocam a pipoca.
- O pipoqueiro faz isso? - indaguei.
Riram-se de mim.
- Vó, é uma máquina que faz a pipoca!
Eu levei uma vida para compreender que os teus saquinhos de pipoca eram a extensão da alegria do parque, do zoo, do teatrinho. Você, pipoqueiro, completava a alegria de um final de semana, de um passeio e eu nunca havia me dado conta que você deixava teus filhos para alegrar os meus.
Foi preciso que eu erguesse meus olhos até os teus para ouvir, em meio ao milho estourando na tua velha panela, que você criou, estudou teus quatro meninos com a tua profissão de pipoqueiro. Foi preciso que junto com o saquinho de pipoca você me entregasse um papelzinho com o desejo de um bom ano e uma oração.
Meu neto ainda tem o sorriso mais lindo do mundo todo banguela! Quando eu puder chamá-lo de toquinho de gente, quero mostrar-lhe o teu carrinho; quero que experimente um pouquinho da salgada e da doce e escolha, ou fique sempre em dúvida, para cada vez saborear um pacotinho.
Mas quero erguê-lo à altura dos teus olhos Sr. Pipoqueiro, para que ele conheça a pessoa que todos os finais de semana deixa de se divertir, que deixa a família em casa para alegrar a vida de desconhecidos, acrescentando sal, canela, uma fitinha de coco na pura e simplesmente pipoca.
Perdoe-me Sr. Pipoqueiro e obrigada por existir.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Parabéns parabéns!
Hoje, 03 de abril, duas celebrações, duas aniversariantes!
A Flor de Goiás, nossa amiga querida Alê Biet
E a minha florzinha Júlia que hoje celebra 8 aninhos!
Meu bebê crescendo, feliz!
Parabéns Alê, parabéns Juju!
Que tenham flores, sorrisos no caminho de vocês.
A Flor de Goiás, nossa amiga querida Alê Biet
Meu bebê crescendo, feliz!
Parabéns Alê, parabéns Juju!
Que tenham flores, sorrisos no caminho de vocês.
゚・。.。・゚゚・。.。・゚゚・。.゚・。.。・゚゚・。.。・゚゚・。.
Há oito anos, um bebê lindo nasceu!
Hoje estamos aqui pra comemorar!
Vamos pra essa menina que cresceu,
Felicidades muitas, sempre desejar!
゚・。.。・゚゚・。.。・゚゚・。.゚・。.。・゚゚・。.。・゚゚・。.
beijos,com carinho, chica
Há oito anos, um bebê lindo nasceu!
Hoje estamos aqui pra comemorar!
Vamos pra essa menina que cresceu,
Felicidades muitas, sempre desejar!
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beijos,com carinho, chica
E tem carinho chegando lá da Bahia!
Carinho que vai para o baú dos tesouros: dente de leão e sopros
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Sem chocolate
Quando a gente abre a janela e não vê nenhuma propaganda, nenhum túnel ou telhado com ovos de Páscoa, ninguém falando promoções de milhões em prêmios nos microfones barulhentos, acha até que está sonhando...
Aqui, o coelhinho dos ovos de chocolate não chega.
Se ficam tristes? Não.
O carinho vem no pão de queijo quentinho
Estar juntinho de quem se ama
E ver a vida florescer ao nosso redor, em cada pequeno detalhe
Aqui, o coelhinho dos ovos de chocolate não chega.
Se ficam tristes? Não.
O carinho vem no pão de queijo quentinho
Estar juntinho de quem se ama
E ver a vida florescer ao nosso redor, em cada pequeno detalhe