Encontrei essa "florzinha" e achei-a com a carinha da primavera!
Fotografei para postar no nosso início primaveril. Esqueci...
Só hoje quando fui mexer na máquina é que encontrei as fotografias.
Com a aproximação do Enem, as rotinas por aqui estão alteradas.
Flores, sorrisos, em nossa primavera!
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Diário das coincidências
Diário das coincidências é o título de um livro que ainda não li. Sequer o tenho. Pretendo.
Acho que todos nós temos coincidências que dariam um livro. Alguns prefeririam chamar de acaso, simultaneidade, serendipidade, auspício quando a coisa é boa. Eu já tentei encontrar significados para as coincidências mas, hoje em dia, desisti. Acontecem e pronto. Desfruto desse acaso simplesmente.
Vou arrancar uma página do meu diário e transcrevê-la aqui.
Domingo.
Querido diário,
Hoje, domingo, 18 de setembro, o dia amanheceu ensolarado.
Promessa de um grande dia!
Lavei roupa. Muitas pessoas não lavam roupas aos domingos. Eu, sim. Gosto mesmo de lavar roupa aos domingos.
E foi bem cedo.
Ainda é inverno no calendário. Não lá fora.
Tudo está tão absurdamente florido. Os pássaros piam com alegria. Vi meninas com vestidos estampados, chinelinhos nos pés e ainda por cima olhei a programação do parque perto de casa e sabe quem vai estar lá querido diário?
Barbatuques!
Sim, sim, aquela trupe que faz sons com o próprio corpo.
Eu nunca os vi, só mesmo rapidamente em algum programa infantil e confesso que fiquei mais empolgada do que as crianças!
Pendurei as roupas no varal e de repente, quando olhei, o varal estava todo revirado.
Também estranhei quando vi duas cédulas de dinheiro, uma nota de dez e outra de vinte estendidas na cama do meu filho no rastro de sol que pousava ali.
Fácil decifrar: ele esqueceu dinheiro no bolso da calça; eu esqueci de inspecionar ao colocar para lavar. Após o mergulho espumoso e após o amaciamento, foram resgatadas do varal e postas ao sol.
O parque parecia mesmo um enorme jardim com a alegria e o zunir, o ir e vir de abelhas alegres.
Pegamos um bom lugar e combinamos: se sairmos, perderemos o lugar, então enquanto um vai, o outro fica.
Diário querido, sabe o que tinha lá?
Geladinho.
Será que é do seu tempo querido diário? Ou será que você conhece como gelinho, sacolé?
Tudo o que sei é que é delicioso!
Olha só diário:
E olha só que coincidência diário: tinha um sujeito na fila atrás de mim que tinha jeito de quem comprava geladinho na vizinhança. Puxei conversa e não deu outra. Não é mesmo que o cara comprava mesmo geladinho?!
Ele até lembrou que os que eram feitos com leite, era mais caro. Eu nem me lembrava disso. Só comprava mesmo de ki-suco!
Lembramos das plaquinhas no portão, nas janelas, todas feitas de papelão.
Ih, esqueci de contar diário. Acredita que eu achei vinte reais no chão enquanto ia comprar geladinho? No meio de toda aquela gente, justo eu que fui achar?
Minha filha disse "nossa que dó de quem perdeu né?"
Eu respondi "não tenho dó nenhuma"
"Nossa mãe"- ela se indignou.
"Esse dinheiro é do teu irmão, tenho absoluta certeza".
Acredita diário que ela não acreditou em mim?
Quando cheguei de volta ao nosso lugar para assistir ao show, perguntei pro meu filho quanto ele ainda tinha de dinheiro. O moleque afirmou ter vinte e cinco reais. Meteu a mão no bolso e tirou duas notas de dois e uma moeda de um real. Então ficou pálido. "Perdi vinte reais".
"Eu achei; aqui está está".
Que coincidência hein diário?!
A própria mãe achar dinheiro no chão e saber que era do filho.
Minha filha perguntou como eu tinha certeza. Essa nota está cheirando a amaciante.
E depois do geladinho, do perdido e achado, depois de uma semana com notícias tão tristes, a leveza da música, os sons saídos do próprio corpo, a alegria do público.
Precisa de explicações diário?!
Acho que todos nós temos coincidências que dariam um livro. Alguns prefeririam chamar de acaso, simultaneidade, serendipidade, auspício quando a coisa é boa. Eu já tentei encontrar significados para as coincidências mas, hoje em dia, desisti. Acontecem e pronto. Desfruto desse acaso simplesmente.
Vou arrancar uma página do meu diário e transcrevê-la aqui.
Domingo.
Querido diário,
Hoje, domingo, 18 de setembro, o dia amanheceu ensolarado.
Promessa de um grande dia!
Lavei roupa. Muitas pessoas não lavam roupas aos domingos. Eu, sim. Gosto mesmo de lavar roupa aos domingos.
E foi bem cedo.
Ainda é inverno no calendário. Não lá fora.
Tudo está tão absurdamente florido. Os pássaros piam com alegria. Vi meninas com vestidos estampados, chinelinhos nos pés e ainda por cima olhei a programação do parque perto de casa e sabe quem vai estar lá querido diário?
Barbatuques!
Sim, sim, aquela trupe que faz sons com o próprio corpo.
Eu nunca os vi, só mesmo rapidamente em algum programa infantil e confesso que fiquei mais empolgada do que as crianças!
Pendurei as roupas no varal e de repente, quando olhei, o varal estava todo revirado.
Também estranhei quando vi duas cédulas de dinheiro, uma nota de dez e outra de vinte estendidas na cama do meu filho no rastro de sol que pousava ali.
Fácil decifrar: ele esqueceu dinheiro no bolso da calça; eu esqueci de inspecionar ao colocar para lavar. Após o mergulho espumoso e após o amaciamento, foram resgatadas do varal e postas ao sol.
O parque parecia mesmo um enorme jardim com a alegria e o zunir, o ir e vir de abelhas alegres.
Pegamos um bom lugar e combinamos: se sairmos, perderemos o lugar, então enquanto um vai, o outro fica.
Diário querido, sabe o que tinha lá?
Geladinho.
Será que é do seu tempo querido diário? Ou será que você conhece como gelinho, sacolé?
Tudo o que sei é que é delicioso!
Olha só diário:
E olha só que coincidência diário: tinha um sujeito na fila atrás de mim que tinha jeito de quem comprava geladinho na vizinhança. Puxei conversa e não deu outra. Não é mesmo que o cara comprava mesmo geladinho?!
Ele até lembrou que os que eram feitos com leite, era mais caro. Eu nem me lembrava disso. Só comprava mesmo de ki-suco!
Lembramos das plaquinhas no portão, nas janelas, todas feitas de papelão.
Ih, esqueci de contar diário. Acredita que eu achei vinte reais no chão enquanto ia comprar geladinho? No meio de toda aquela gente, justo eu que fui achar?
Minha filha disse "nossa que dó de quem perdeu né?"
Eu respondi "não tenho dó nenhuma"
"Nossa mãe"- ela se indignou.
"Esse dinheiro é do teu irmão, tenho absoluta certeza".
Acredita diário que ela não acreditou em mim?
Quando cheguei de volta ao nosso lugar para assistir ao show, perguntei pro meu filho quanto ele ainda tinha de dinheiro. O moleque afirmou ter vinte e cinco reais. Meteu a mão no bolso e tirou duas notas de dois e uma moeda de um real. Então ficou pálido. "Perdi vinte reais".
"Eu achei; aqui está está".
Que coincidência hein diário?!
A própria mãe achar dinheiro no chão e saber que era do filho.
Minha filha perguntou como eu tinha certeza. Essa nota está cheirando a amaciante.
E depois do geladinho, do perdido e achado, depois de uma semana com notícias tão tristes, a leveza da música, os sons saídos do próprio corpo, a alegria do público.
Precisa de explicações diário?!
Barbatuques
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Amizades
Amizade virtual não existe.
Amigo de internet é só uma maneira carinhosa de falar.
No começo do meu blog, que tem cinco anos, participei de várias blogagens coletivas que nos propunham a refletir sobre a existência ou não de amigos virtuais.
Havia até uma certa tendência e outros blogueiros afirmavam sem hesitar, que a tal amizade virtual não era uma amizade. Amigos virtuais era um termo equívoco. Isso não existia.
Meu pensamento divergia desse porque havia algo que talvez em palavras eu não conseguia explicar.
A tela luminosa não era fria e impessoal para mim.
Aos poucos, de blog em blog, recebendo comentários, deixando comentários, encontrando as pessoas aqui e acolá nas praças virtuais eu comecei a sentir uma pulsação ali. Claro que havia e há pessoas que não se mostram totalmente, ou se o fazem, eu é que não tenho a capacidade de percebê-las. Mas, enfim, eu sentia amizades nascendo e florescendo. Eu sentia que, se em alguma manha eu acordasse me sentindo entristecida ou a ponto de explodir, eu podia sim contar com essas pessoas "virtuais".
Nesses cinco anos de blog muitos se distanciaram, outros desistiram, outros permanecem. Os laços, nesses cinco anos, só foram se estreitando, confirmando o que eu sempre senti e acreditei. Existe sim amizade virtual e que cada vez mais são laços que vão se estreitando. Seja por um cartão de Natal, um livro num sorteio, o instagram, facebook, e-mail, whatsaap e outros que eu nem tenho!
Tudo isso nos aproximou e a vida se encarrega de dar uma mãozinha também!
É promoção de companhia aérea, Bienal do Livro, reunião de negócios, uma passada por uma cidade e quando a gente vê, está ali abraçando alguém de nossas telas virtuais!
Sonho ainda encontrar muitos outros amigos virtuais e sei que é possível!
Amigo de internet é só uma maneira carinhosa de falar.
No começo do meu blog, que tem cinco anos, participei de várias blogagens coletivas que nos propunham a refletir sobre a existência ou não de amigos virtuais.
Havia até uma certa tendência e outros blogueiros afirmavam sem hesitar, que a tal amizade virtual não era uma amizade. Amigos virtuais era um termo equívoco. Isso não existia.
Meu pensamento divergia desse porque havia algo que talvez em palavras eu não conseguia explicar.
A tela luminosa não era fria e impessoal para mim.
Aos poucos, de blog em blog, recebendo comentários, deixando comentários, encontrando as pessoas aqui e acolá nas praças virtuais eu comecei a sentir uma pulsação ali. Claro que havia e há pessoas que não se mostram totalmente, ou se o fazem, eu é que não tenho a capacidade de percebê-las. Mas, enfim, eu sentia amizades nascendo e florescendo. Eu sentia que, se em alguma manha eu acordasse me sentindo entristecida ou a ponto de explodir, eu podia sim contar com essas pessoas "virtuais".
Nesses cinco anos de blog muitos se distanciaram, outros desistiram, outros permanecem. Os laços, nesses cinco anos, só foram se estreitando, confirmando o que eu sempre senti e acreditei. Existe sim amizade virtual e que cada vez mais são laços que vão se estreitando. Seja por um cartão de Natal, um livro num sorteio, o instagram, facebook, e-mail, whatsaap e outros que eu nem tenho!
Tudo isso nos aproximou e a vida se encarrega de dar uma mãozinha também!
É promoção de companhia aérea, Bienal do Livro, reunião de negócios, uma passada por uma cidade e quando a gente vê, está ali abraçando alguém de nossas telas virtuais!
Sonho ainda encontrar muitos outros amigos virtuais e sei que é possível!
Ana Virginia do blog Filha de José e eu
Maria Dionara - trocamos cartas!
Tina, menina sapeca e meus filhos
Um dia inesquecível!
Conhecer Chica...
Faltam palavras para descrever!
Um sonho que sempre acalentei e enfim se realizou
Chica e eu!