tag:blogger.com,1999:blog-6279994485021227897.post163073089882944467..comments2024-03-29T01:26:06.671-07:00Comments on lado de fora do coração: Fuga do lutoAna Paulahttp://www.blogger.com/profile/07314054034959930710noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-6279994485021227897.post-23157431920525132262013-04-10T13:38:26.569-07:002013-04-10T13:38:26.569-07:00Julinha tem uma percepção aguçada, o que aflora mu...Julinha tem uma percepção aguçada, o que aflora muito sua sensibilidade.<br /><br />Os estágios do luto devem sim serem vividos cada qual a sua vez, pois ao haver um supressão,algo permanecerá inconcluso na emoção dos que ficaram.<br />Bjos, Ana.<br />Calu Calu Barroshttps://www.blogger.com/profile/02333949433283620413noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6279994485021227897.post-15520050255931826402013-04-10T12:20:25.983-07:002013-04-10T12:20:25.983-07:00Acho muito interessante esse tema. A vida é compos...Acho muito interessante esse tema. A vida é composta de felicidades e tristezas, nascimentos e lutos... e viver é participar de tudo isso. Se não existisse a tristeza, não existiria a felicidade, se não existisse a morte, não existiria a vida... é um ciclo que precisa ser vivido.<br />Li um post que trata disso na Folhinha e achei bem bacana, se quiser dar uma lida... Só acho que a autora poderia explorar um pouco mais o assunto:<br /><br />http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/04/09/historias-tristes/<br /><br />Beijos!!!<br /><br />Lívia.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6279994485021227897.post-65637315181182943122013-04-10T11:03:15.518-07:002013-04-10T11:03:15.518-07:00Júlia é uma menina sensível, como a mãe!
Creio que...Júlia é uma menina sensível, como a mãe!<br />Creio que há tempo para tudo, ser feliz, sofrer, chorar, sentir a dor do luto, são etapas, ciclos desta vida tão boa de ser vivida.<br />Boa semana e eutimia.Compartilhando Sentidoshttps://www.blogger.com/profile/15667709294852692615noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6279994485021227897.post-20984942934716228872013-04-10T09:25:22.043-07:002013-04-10T09:25:22.043-07:00Oi Ana Paula... a Júlia é uma menina muito sensíve...Oi Ana Paula... a Júlia é uma menina muito sensível mesmo e pelo visto bastante solidária. Esta preocupação dela é bastante pertinente, visto que outras crianças, assim como ela, estão assistindo e, assim como você, perderam alguém importante e tem um enorme desejo de ter esse alguém de volto. No entanto, volto a concordar com você quando diz o quanto o luto é necessário, assim podemos de uma vez por todas entender que uma perda assim é definitiva e a dor vai diminuindo com o tempo, apesar da lembrança. <br /><br />beijos!Flávia Britohttps://www.blogger.com/profile/13119907723090465420noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6279994485021227897.post-44782212120611073972013-04-10T06:01:15.307-07:002013-04-10T06:01:15.307-07:00Seguem palavras e relatos de Leonardo Boff.
Dois q...Seguem palavras e relatos de Leonardo Boff.<br />Dois quase post´s dentro de seu post :)<br /><br />"Há muitos estudos especializados sobre o luto. Segundo o famoso casal alemão Kübler-Ross há vários passos de sua vivência e superação.<br /><br />O primeiro é a recusa: face ao fato paralisante, a pessoa, naturalmente, exclama:”não pode ser”; “ é mentira”. Irrompe o choro desconsolado que palavra nenhuma pode sustar.<br /><br />O segundo passo é a raiva que se expressa:“por que exatamente comigo? Não é justo o que ocorreu”. É o momento em que a pessoa percebe os limites incontroláveis da vida e reluta em reconhecê-los. Não raro, ela se culpa pela perda, por não ter feito o que devia ou deixado de fazer.<br /><br />O terceiro passo se caracteriza pela depressão e pelo vazio existencial. Fechamo-nos em nosso próprio casulo e nos apiedamos de nós mesmos. Resistimos a nos refazer. Aqui todo abraço caloroso e toda palavra de consolação, mesmo soando convencional, ganha um sentido insuspeitado. É o anseio da alma de ouvir que há sentido e que as estrelas-guias apenas se obscureceram e não desapareceram.<br /><br />O quarto é o autofortalecimento mediante uma espécie de negociação com a dor da perda: “não posso sucumbir nem afundar totalmente; preciso aguentar esta dilaceração, garantir meu trabalho e cuidar de minha família”. Um ponto de luz se anuncia no meio da noite escura.<br /><br />O quinto se apresenta como uma aceitação resignada e serena do fato incontornável. Acabamos por incorporar na trajetória de nossa existência essa ferida que deixa cicatrizes. Ninguém sai do luto como entrou. A pessoa amadurece forçosamente e se dá conta de que toda perda não precisa ser total; ela traz sempre algum ganho existencial.<br /><br />O luto significa uma travessia dolorosa. Por isso precisa ser cuidado. Permito-me um exemplo autobiográfico que aclara melhor a necessidade de cuidar do luto. Em 1981 perdi uma irmã com a qual tinha especial afinidade. Era a última das irmãs de 11 irmãos. Como professora, por volta das 10 horas, diante dos alunos, deu um imenso brado e caiu morta. Misteriosamente, aos 33 anos, rompera-se-lhe a aorta.<br /><br />Todos da família vindos de várias partes do pais, ficamos desorientados pelo choque fatal. Choramos copiosas lágrimas. Passamos dois dias vendo fotos e recordando, pesarosos, fatos engraçados da vida da irmãzinha querida. Eles puderam cuidar do luto e da perda. Eu tive que partir logo após para o Chile, onde tinha palestras para frades de todo o Cone Sul. Fui com o coração partido. Cada palestra era um exercício de auto-superação. Do Chile emendei para a Itália onde tinha palestras de renovação da vida religiosa para toda uma congregação.<br /><br />A perda da irmã querida me atormentava como um absurdo insuportável. Comecei a desmaiar duas a três vezes ao dia sem uma razão física manifesta. Tive que ser levado ao médico. Contei-lhe o drama que estava passando. Ele logo intuiu e disse: “você não enterrou ainda sua irmã nem guardou o luto necessário; enquanto não a sepultar e cuidar de seu luto, você não melhorará; algo de você morreu com ela e precisa ser ressuscitado”. Cancelei todos os demais programas. No silêncio e na oração cuidei do luto. Na volta, num restaurante, enquanto lembrávamos a irmã querida meu irmão também teólogo, Clodovis, e eu escrevemos num guardanapo de papel o que colocamos no santinho de sua memória:<br /><br />“Foram trinta e três anos, como os anos da idade de Jesus/Anos de muito trabalho e sofrimento/Mas também de muito fruto/Ela carregava a dor dos outros/Em seu próprio coração, como resgate/Era límpida como a fonte da montanha/Amável e terna como a flor do campo/Teceu, ponto por ponto, e no silêncio/Um brocado precioso/Deixou dois pequenos, robustos e belos/E um marido, cheio de orgulho dela/Feliz você, Cláudia, pois o Senhor voltando/Te encontrou de pé, no trabalho/Lâmpada acesa/Foi então que caiste em seu regaço/Para o abraço infinito da Paz”.<br /><br />Entre seus papéis encontramos a frase:”Há sempre um sentido de Deus em todos os eventos humanos: importa descobri-lo”. <br /><br />Até hoje estamos procurando esse sentido que somente na fé o suspeitamos."Tina Bau Coutohttps://www.blogger.com/profile/03037882890563714148noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6279994485021227897.post-79117824545081454722013-04-10T06:00:08.563-07:002013-04-10T06:00:08.563-07:00As pessoas aceitam ler e ver e ouvir histórias e r...As pessoas aceitam ler e ver e ouvir histórias e realidades sobre romances, traições, crimes, mitos, fantasias, monstros, vampiros, tudo é possível, tudo é permitido ai quando o assunto é morte e pós-morte, lacunas, silêncios, abafamentos proibições, fuga do que não se aceita, entende, sabe.<br /><br />Eu sempre digo que as pessoas, na sua maioria, não são educados para morte e nem para perda de uma maneira geral, eu não fui e tenho tentado desde a perda de meu avô trabalhar isso em mim e dar uma nova visão e trato com o assunto a meu filho e aos que cruzam meu caminhos mexidos e doídos por suas perdas.<br />Sempre sofri com mortes vistas na tv, não queria saber de ouvir falar em espíritos e enterros, enterrei passarinhos com rituais e lágrimas que meu filho fez serem repensadas ao atravessar a rua comigo e minha mãe e ela tentar esconder dele um pássaro atropelado no asfalto, ele disse: isso acontece. Como disse ao eu pensar como diria da partida do bisavô e ele antes de u dizer qualquer coisa, falou para mim: eu já sei, vc ta triste, mas ele já tava muito velhinhos, é assim mesmo. Ele tinha 7 anos.<br />E não ele não é frio ele vive e vê a vida sabendo que ela acaba.<br /><br />As pessoas sofrem e sentimentalizam sem racionar por um ente ou amigo que vai morar fora, sim é sofrido, mas e os horizontes, sonhos, necessidades daquela pessoa?<br />É encarar os fatos e viver a partida.<br /><br />Assim é com a morte, que para mim significa a perda da pessoa em seu estado material, se mais naturalmente (por idade ou doença, menos chocante ao meu ver), se por acidente, precocemente, envolve outras dores.<br />A morte não precisa apagar os nomes dos mortos de nossa fala, seus retratos das nossas estantes, o contar e recontar das histórias, o falar e viver a dor e a saudade pela falta em dias de festa, de agradecer pelo dia em que nasceram, pois a morte não exclui a vida.<br /><br />E se podem voltar e se estão em outro plano e se enterramos ou cremamos, se é a morte de um amigo, um pai, um filho, um animal, um ídolo...<br />Se levamos flores ou arroz, damos todos os seus objetos ou deixamos no mesmo lugar, cada um deve fazer o que se sente bem, mas sem fugir, olhando de frente, de dentro, chorando ou silenciando, viajando ou se isolando.<br /><br />Penso, falo, ouço, assisto, leio sobre o assunto e tenho outros olhares e sentimentos hoje, regados de fé e poesia.Tina Bau Coutohttps://www.blogger.com/profile/03037882890563714148noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6279994485021227897.post-15320269420002570512013-04-10T05:03:00.778-07:002013-04-10T05:03:00.778-07:00Acho lindo os diálogos da sua família porque eles ...Acho lindo os diálogos da sua família porque eles mostram pessoas que questionam e não simplesmente aceitam. A perda de alguém que amamos não acontece no dia da sua morte. Ela vai acontecendo aos poucos: o telefone não toca mais, as festas importantes continuam a acontecer sem a sua presença, não tem e-mail, o carteiro não traz mais os seus presentes, quando percebemos que não temos para quem contar as novidades ou comentar o livro que acabamos de ler. É o que chamo da dor da primeira vez sem. Moro em um Kinder Ovohttps://www.blogger.com/profile/09918232965522408885noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6279994485021227897.post-81679858291750221842013-04-09T17:34:24.473-07:002013-04-09T17:34:24.473-07:00Parabéns à Julinha pela sensinbilidade, e por que...Parabéns à Julinha pela sensinbilidade, e por questionar sobre um assunto que ela não domina.<br />Aliás, ninguém domina!<br />O luto é uma fase de interioração, de muitos pensamentos e poucas palavras. E interessante, certa vez ouvi uma pessoa dizendo que precisa passar a "época do nojo" para começar a melhorar.<br />Hoje eu entendo o que é essa "época do nojo". Logo após a morte de alguém que amamos sentimos náuseas, é uma sensação estranha, nada psicológica. É físico mesmo, toma conta do estômago e do peito.<br />Isso vai passando, passando, e um dia esse mal estar foi embora. Fica apenas a saudade, enorme.<br />Uns chamam luto, outros chamam nojo, e deve haver vários apelidos.<br />O que sei é que é horrivel.<br />Beijos minha querida.<br />Ivanihttps://www.blogger.com/profile/18230226896252372961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6279994485021227897.post-22227024461962078312013-04-09T16:41:07.122-07:002013-04-09T16:41:07.122-07:00Ana Paula, muito importante essa sua postagem. É f...<b>Ana Paula</b>, muito importante essa sua postagem. É fundamental sabermos mostrar para as crianças que temos um princípio e um fim. Não há coisa mais certa do que isso e eu não acho normal que a pessoa morra e depois volte.<br />É importante viver o luto para poder sentir a realidade do falecimento. Independente de diversas religiões e seitas, cada uma com suas devidas explicações, não vem ao caso a gente não explicar direitinho para a criança com o objetivo de não virar um pequeno trauma com um sofrimento desnecessário. Dizem que luto é coisa antiga, mas...<br />Beijo<br />ManoelAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6279994485021227897.post-40084246515677366782013-04-09T15:49:25.725-07:002013-04-09T15:49:25.725-07:00Muito certo o que sua filha percebeu, nunca tinha ...Muito certo o que sua filha percebeu, nunca tinha pensando por esse ângulo, e olha que eu penso demaaaais... rs.<br /><br />O luto realmente é para ser vivido, como qualquer momento de tristeza. Esse culto a felicidade permanente me irrita.<br /><br /><br />BeijocasCris Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/17974778379232975448noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6279994485021227897.post-69480920569420716872013-04-09T14:40:02.846-07:002013-04-09T14:40:02.846-07:00Muito certo e a observação da Julinha á de quem sa...Muito certo e a observação da Julinha á de quem sabe o que diz. O luto deve mesmo ser respeitado e sentido, vivido. Ninguém pode vivê-lo no lugar do outro... Lindo e reflexivo teu texto! beijos,chicachicahttps://www.blogger.com/profile/18024789355281721651noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6279994485021227897.post-67692936807696372472013-04-09T14:36:49.210-07:002013-04-09T14:36:49.210-07:00Olá Ana Paula, boa noite! Mais um texto seu muito ...Olá Ana Paula, boa noite! Mais um texto seu muito bem pensado! Acho que em algum momento da vida a gente passa por essa fuga, mas um dia percebe a verdade e vê a vida diferente! Parabéns....<br />Te desejo uma ótima quarta-feira!<br />Bjs<br /><br />CamomilaRosaCamomilaRosaeAlecrimhttps://www.blogger.com/profile/12228934388313013477noreply@blogger.com