Enclausurada
um casulo de mim mesma
entre adormecida
e vigilante na espera
condizente
que assim é
entre a coragem e a covardia
de um parto que aproxima
ofegante, exausta
extasiada
habitando um lugar
ermo
de mim mesma
indiferente a um raio
luminoso do sol
insensível ao brilho do luar
mas inalando o sopro da vida
Nenhum comentário:
Postar um comentário