domingo, 12 de janeiro de 2014

Pegue a foto

Escrevi sobre fotografia neste post aqui e foi surpreendente a nostalgia provocada em quem viveu os mesmos fatos e nostalgia em quem, por ter nascido décadas depois, não conheceu o cenário.
Os comentários enriqueceram a postagem. Como este da Pandora: "E eu senti nostalgia por um tempo que não vivi!!!".
A Marli me fez lembrar de quando sentávamos com as visitas e as caixas de fotografias soltas que iam passando de mão em mão e entre risos, saudades por vezes lamuriosas, lembrávamos, comparávamos: "é a cara da mãe dele quando ela era criança".
No final do post coloquei a estimativa feita pelo jornal Guardian de três trilhões de fotografias que serão tiradas neste ano.
E quem arisca dizer, desses trilhões, quantas sairão do digital para irem ao papel?

Parece que os números tão assustadores, como três trilhões de fotografias, tem incomodado e feito surgir práticas muito legais!
Uma delas é a intervenção urbana que está acontecendo em São Paulo,  feita pela fotógrafa Tatiana Giustino com o título Pegue a Foto.
Essa intervenção quer resgatar o hábito de apreciar fotografias impressas.
A fotógrafa espalha fotos por postes e árvores da capital paulistana.



Essa sensação de segurar a foto no papel precisa mesmo ser resgatada!
Deve ter muita criança que nunca viu foto impressa...
E nós adultos vamos deixando tudo arquivado na promessa de um dia...

Participar de desafios, incentivos vindos dos blogs sobre imprimir imagens é incentivo a mais.
Assim que um blogueiro fotógrafo que sigo lançar os seus incentivos a esta prática, trarei aqui para o blog. Quem sabe unindo forças?!

E você, já encontrou uma foto pendurada na árvore?
Eu ainda não.
Mas olha só o que eu encontrei lá na árvore carioca!


Beijos!



12 comentários:

  1. Nossa! Telefone na árvore? Essa eu nunca vi! Quanto as fotos impressas eu senti muito a falta e acabei imprimindo diversas fotos da minha filha e fiz um album porque elas crescem e as fotos ficam todas no computador,raramente se vê. No album pegamos sempre e podemos curtir,tem razão! Bjs e bom domingo pra vc!

    ResponderExcluir
  2. Que legal mesmo era a sensação de ver fotos em papel. Porém, fico imaginando eu que com oa aposentadoria do Kiko nem poderia sair clicando como faço hoje,rs...Era tri caro e a prova é que das minhas crianças tenho poucas fotos.Era artigo de luxo! beijos prainos, enquanto meus 2 homens(Kiko e Neno descansam após o almoço) venho ver amigos...chica

    ResponderExcluir
  3. Muito bom ver as fotos impressas , eu como viciada em fotografia, afirmo que tenho mais de 30 mil fotos da Alice e eu até já perdi s contas, mas desde baby eu imprimia revelava poucas, esses dias revelei umas, mas com tanta foto não tem como revelar, não tenho por onde começar , amo todas, adoro umas a mais. Agora que me aventuro n mundo da fotografia e a Alice já compreende , ela mesma me pede: Quero imprimir essas minhas com Artilia (a prima amada)
    Amei esta ideia de fotos nas arvores, ah como eu amo fotografia. Poder eternizar momentos, dai como fica meio impossível revelar todas uso meu blog e as mídias para mostrar este meu amor por elas e por minha Alice. Coisa de mãe coruja assumidada e apaixonada por foto. Meu maior sonho? Ser uma fotógrafa profissional maravilhosa, não pra concorrer com ninguém, mas só para ter toda técnica para segurar no tempo os sorrisos, os olhos, as mãos, cada pedacinho da minha Alice. Bjs e amanhã posto fotos que fiz hehe

    ResponderExcluir
  4. Ana, gosto muito de fotos impressas. Tenho poucas fotos dos meus filhos pequenos mas, do Pedrinho são muitas fotos e só algumas mando revelar. Achei engraçado esse telefone na árvore. O que será que significa?
    Beijos
    Amara

    ResponderExcluir
  5. Muito legal sua postagem!
    Gosto dessa nostalgia...
    Amo olhar as fotos antigas quando reunimos a família. No final de cada ano mando revelar as fotos mais importantes para colocar na árvore de Natal.
    Abraços e tudo de bom pra ti!

    ResponderExcluir
  6. É mesmo, Ana Paula, como era bom ver as fotos dos álbuns de familia quando eu era pequena!
    Eu mesma tenho um pequeno baú cheio de fotos de mais ou menos 30 anos, vez em quando abrimos e vemos algumas, muito gostoso este exercício.
    E olha telefone ainda não vi nas árvores por aqui, mas vejo sempre orquídeas que são usadas em casa e depois, quando caem as flores, amarram-nas às árvores dos condomínios e elas voltam a florescer, isto é um hábito bastante carioca ultimamente.
    beijinhos cariocas


    ResponderExcluir
  7. Não sei tirar fotos e não gosto de aparecer em fotos (a imagem que tenho de mim é muito melhor do que aquela que aparece nas fotos...rsrsr). Resolvi a questão da exibição das fotos digitais com um porta retrato (digital), mas concordo que a foto impressa provoca uma sensação inesquecível.

    ResponderExcluir
  8. Eu estou fora das estatísticas!
    E entre os próximos isso é sempre mencionado e o fruto disso curtido, remexido, citado...

    Além de revelar ou imprimir eu escrevo atrás, guardo guardanapos, papeizinhos e outros itens junto as fotos, arrumo em álbuns com nomes em etiquetas ou papelzinho, adesivos, capinhas temáticas, frases e comentários por dentro, como quem deixa um registro para gerações futuras ou revive td ao fazer e a cada vez que revê.

    Revelo após as fotos tiradas em alguns casos, sejam na máquina digital, no celular, na máquina alheia, passo pro pc e para cds e para pen drive, para não perder, para arquivar mesmo as que não vou revelar e dou fotos reveladas junto com bilhetes em porta retratos, sempre e no final do ano cato as que não revelei para fazer o álbum do ano.
    Peguei as faltantes desse ano semana passada, 189 no total :)

    Amei as fotos espalhadas, aqui tem algumas na geladeira sempre, outra tradição comentada e copiada pelos amigos e família, havia nas portas do guarda roupa na adolescência e em um mural de cortiça.
    Coloco nas carteira minhas e alheias, nas surpresas de aniversários e Natal nos espelhos, na porta de saída por dentro e qd tiver uma árvore no quintal dos sonhos com certeza vou pendurar.

    O telefone no troco é no mínimo pitoresco.
    Será que podemos falar com a árvore ou com a natureza? Me passa o endereço dele.

    ResponderExcluir
  9. Ana,
    não revelo todas, mas sempre revelo muitas.Nunca me conformei só com as fotos digitais;resumo da ópera__ só eu e as outras avós temos álbuns completos dos netos:)As mães ficam babando as fotos, mas eu, muito mázinha, não deixo tirar nehuminha dos álbuns e olha que já revelei montanhas pra elas...
    Embora eu seja uma negação em fotografia, continuo me metendo a clikar,rsrsrsrs
    Achei as ideias muto bem-vindas.
    Bjos,
    Calu

    ResponderExcluir
  10. Oi Ana Paula!
    Numa reunião familiar aqui em casa, um dos meus filhos pegou uma caixa de fotos e... acho vi meu pessoal se divertir tanto ;-)

    Mas, sou favorável à facilidade da foto digital... e sempre há a possibilidade de imprimir fotos.

    Adoro fotos.

    Abração
    Jan

    ResponderExcluir
  11. Ana Paula, diferente e muito bem bolada essa ideia. Aqui na minha terrinha não encontrarei fotos, mas poderei lançar a ideia e já começar a colocar fotos nas ruas. Fotos do amigo pipoqueiro, por exemplo.
    Beijo,
    Manoel

    ResponderExcluir
  12. Arte e comunicação! No ambiente virtual, não se fala, só se escreve. E como vc observou, houve uma época em que a gente "via" com as mãos! Beijos. Amei o post!

    ResponderExcluir