Sim! Itália!
Era um sonho antigo e, para nós que temos que atravessar o oceano, é um tanto mais difícil.
Enfim, o momento de realizar o sonho de conhecer a belíssima Itália chegou!
Claro que quando digo “conhecer a Itália”, não é uma verdade. Como turistas, conhecemos um recorte num curtíssimo tempo.
O suficiente para nos encantar, marido e eu.
Chegamos em Roma e tínhamos esse primeiro dia livre, já que fomos com uma operadora de turismo em grupo.
O Vaticano foi o que escolhemos para ter nosso primeiro contato com as belezas da arte, da arquitetura.
Saí daqui do Brasil com a intenção de estar com os olhos livres para poder apreciar aquilo. Para mim, a linha é muito tênue, é muito fácil contaminar o olhar com a ostentação da Igreja, com seu período cruel, enfim as mazelas.
Lembrei-me da fala de um professor muito querido que dizia algo assim: quando você vai receber em sua casa alguém muito querido, que você deseja muito acolher, receber, você colocará a melhor toalha e a melhor louça na mesa. Seus lençóis estarão perfumados.
O estilo do Vaticano, particularmente, não é o que eu tenho afinidade, mas isso não me impediu de admirar a beleza delicada, grandiosa de tudo aquilo.
Não posso deixar de registrar que nesse primeiro dia, fui surpreendida quando estávamos no hotel, pelos sinos de uma igreja que não estava ao alcance dos olhos, mas me encantou ao tocar a ave-maria às seis horas da tarde.
Aliás, os ouvidos foram agraciados com o badalar dos sinos por todos os lugares que passamos. Um deleite!