A inspiração para este texto veio do comentário carinhoso que a Maria Luiza, do blog Casa da Alquimia , deixou na postagem anterior - Uma nova janela.
Para mim, esse é o tesouro dos blogs! Esses desdobramentos, os detalhes, as conexões, as coincidências, ou tão apenas o carinho de saber que alguém nos oferece um pedacinho do seu tempo para nos ler e nos escrever ali na janela dos comentários!
Assim que vi o comentário da Maria Luiza, eu quis responder-lhe longamente e colocar na resposta, uma foto. Como não é possível fazer isso com foto, vou transformar a resposta em postagem! E claro que é um texto para todos os amigos aqui no blog!
Resposta à Maria Luiza
Querida Maria Luiza,
Eu quero te agradecer os votos para o meu novo ninho.
"Que a sua velhice seja amparada fortemente na fé em Deus Pai e que sejam dias de alegrias e muitas conquistas!"
É meu desejo também!
Assim que fui lendo aquele recorte pequenino da tua história e soube que você se casou na igreja que eu tinha visitado e me encantado - ah! que alegria senti! Acho que são fios delicados que nos tocam. Mesmo que a gente nunca se encontre lá fora, esses encontros aqui dentro - do lugar que chamamos blogosfera - é tão especial.
Então eu senti vontade de te perguntar se, quando você se casou já tinha lá o crucifixo? Depois pensei que eu poderia perguntar à inteligência artificial de quando era aquele crucifixo, mas não. Não quero respostas prontas. Vou aguardar. Talvez você me fale alguma coisa. Talvez os outros amigos que lá moram, ou que já passearam por ali possam me dizer - "eu também estive lá!"
Contarei a minha história de como fiquei sabendo desse esconderijo!
Há dias em que adoro o Instagram; tantos outros dias que o acho deplorável. É uma enxurrada de patrocinados, sugeridos, enfim. Uso, depois fico tempos sem acessar, mas confesso que apesar... eu tiro proveito.
E foi assim, num desses vídeos intrusos, sugeridos, querendo nos empurrar para seguir, que eu, seduzida, assisti.
E assisti diversas vezes. Salvei. Depois peguei papel e caneta e anotei direitinho. Aliás no vídeo falava "à direita" e eu ainda corro o risco de me confundir ( não se preocupem, eu não ofereço risco; não dirijo ).
E foi repetindo mentalmente as informações, que eu entrei na mesma igreja onde você se casou.
Fui puxando o marido pela mão, mas pelos passos pesados de quem resiste, eu percebi que ele estava receoso de adentrarmos assim o recinto na lateral do altar, parecendo ser algo errado.
Antes de abrir a porta eu tive que parar e dizer a ele que era permitido, que não se preocupasse.
E assim chegamos na saleta "escondida" e nos deparamos com a imagem em tamanho real que pode ser tocada.



