domingo, 30 de junho de 2013

Ações boas


Este livro foi lançado dias atrás. Soube por acaso, em alguma notícia na web.
Ainda não o li. Pretendo.
Viva e deixe viver fez parte da minha vida. 
Eu, fiz parte, em um pedaço, em um momento da minha vida, ainda que breve, dessa associação que tem por objetivo contar histórias para crianças hospitalizadas.

Foi imensamente maior do que um trabalho voluntário.
Eu andava com vontade de fazer de voluntariado e não me lembro como cheguei até esta associação. Não estávamos ainda na era dos computadores pessoais  ( faz tempo hein! ).
Só que não foi tão fácil, como eu havia imaginado, sair pelos hospitais contando histórias.
Era preciso antes um curso de capacitação.
E foram nestas palestras inspiradoras que eu aprendi, refleti, conheci, sobre o universo do terceiro setor; aquele que não espera tudo do governo para que a sociedade melhore. Pessoas, atitudes que vão além da caridade, do assistencialismo.
Quando bem organizado, com foco, projeto, o crescimento naturalmente chega e aí com os resultados busca-se apoio também do governo.
Nossos impostos também precisam ser empregados em ações como estas e nós, enquanto indivíduos também podemos contribuir para melhorar a sociedade em que vivemos.
Como diz uma amiga, são tantas formas de engajamento: os que têm tempo, disponibilidade em ongs, associações, os outros, um sorriso, um bilhete, um pacote de bolacha recheada porque criança de rua também tem suas vontades.

Bem, quando eu pude ir aos hospitais, não fui uma boa contadora de histórias, fui melhor como ledora de histórias.
A primeira experiência foi no hospital Emílio Ribas com crianças com HIV. E quando eu pensava que a situação era triste, ficamos, eu e outras voluntárias que uma das crianças havia sido abandonada pelos pais ali. Muito provavelmente eles teriam poucas chances de vida. Depois do hospital, as crianças iriam para um abrigo.
Todas as palestras eram para também nos dar um suporte, para não nos envolvermos além da nossa função.
Havia também muitos sorrisos e histórias felizes.

Vamos reclamar, exigir nossos direitos, o retorno coerente dos impostos que pagamos e também vamos fazer um pouquinho que seja para contribuir por um nosso mundo melhor.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O pé do menino

O dia amanheceu
poder-se-ia dizer comumente
não fosse a teimosia
do pé do menino
em espichar
Sabe-se lá a que horas
da madrugada
e no sapato não mais entrava
Assim mesmo
contundente

Pôs-se a mãe a chorar
um novo e maior sapato
ela precisava comprar

Choveu. E ela recordou
o menino bebê
a ninar

A infância de malas 
pronta a partir
em qualquer amanhecer
por vir

Foram porém as mãos
as mãos do menino
que amainaram seu coração

Carregava o azul nas mãos
traquinagens
pique esconde
pipas a voar

Sabe-se lá a que horas
da madrugada
a infância vinha buscá-lo
para brincar
comumente
com o amanhecer.



Madiba


"Não fosse por ele, eu não poderia estar tendo essa conversa com um homem branco como você."

Em meu coração, em meu sentir quero desejar para Mandela, neste seu momento, serenidade.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Pausa



Preciso colocar o blog em pausa. Pode ser que demore a voltar.
O tempo está escasso e não tenho conseguido visitar e comentar em outros blogs. Para mim, blogar é uma troca; não quero apenas escrever, quero interagir.
Deixo meu abraço aos leitores amigos!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A favor do aumento

Sou a favor do aumento de R$0,20 na tarifa do ônibus.
Isso mesmo. Quero o aumento.

Utilizei o transporte público durante muitos anos para trabalhar. Hoje, utilizo com menos frequencia, uma vez que não trabalho fora.
Para quem não mora em São Paulo, talvez fique um pouco difícil de compreender a lógica e a logística do que vou dizer; para quem mora, é realidade.
Utilizamos uma média de duas horas e meia para irmos e outras duas horas e meia para voltarmos do trabalho. Parece estranho, não? Cinco horas diárias usadas em locomoção para distâncias curtas se comparadas que com estas cinco horas daria para chegar ao Rio de Janeiro, por exemplo. São dados de pesquisas. 

Eu acordava às quatro da manhã, sem direito a dar aquela esticadinha de alguns minutinhos a mais. Entrava no chuveiro rapidamente para acordar realmente.
As quatro e meia tinha que estar no ponto de ônibus. Não tomava café da manhã. Seria melhor dizer café da madrugada. Não se sente muito apetite a essa hora.
A primeira vez que eu saí na rua para o meu primeiro dia de trabalho imaginei que só teria eu no ônibus, o metrô estaria vazio. Foi uma surpresa. Lotado.
Precisava passar o cartão às sete horas. E mesmo saindo as quatro e pouco da madrugada, muitas vezes passei o cartão atrasada.
As panes eram constantes, as paradas, a lentidão, a operação tartaruga...
Então eu imagino que com os R$0,20 de aumento, haverá rapidez, fluidez nos transportes.

Outro fato que notava, é que nas saídas das estações, sempre havia alguém com um carrinho de feira cheio de garrafas térmicas vendendo num copo plástico, café com leite e um pedaço de bolo simples, por R$2,00. A maioria fazia uma pausa ali. Era o café da manhã que de madrugada não desce, ou para manter o silêncio e o sono dos outros habitantes do lar, a gente sai sem tomar.
Então eu acredito que com o aumento dos vinte centavos, a rapidez dos coletivos, será possível que se gaste em média apenas uma hora para chegar ao seu destino, sendo possível dormir um pouco mais e ter tempo para um café. Estaríamos economizando, pelo menos R$1,80 sem precisar comer logo pela manhã na rua.

Um outro problema que eu enfrentava e hoje outros tantos milhões enfrentam aqui em São Paulo é o xixi.
Falando de metrô, trens, não há banheiros disponíveis. Você tem que sair da estação, muitas vezes pagar R$0,50 para esvaziar sua bexiga. Ou você acha que é só pedir para o funcionário que supervisiona as catracas - "moço só vou ali fazer xixi e já volto, posso passar por baixo, ou o senhor libera para mim?".
Não. Ou você paga uma nova passagem, ou você segura o seu xixi.
E torce para que você não tenha nenhuma infecção urinária porque vai gastar com remédios, sem contar que se precisar utilizar o serviço público de saúde, aí já é um outro assunto.

Já foi assunto de tese a falta de banheiros no trajeto do trabalhador que utiliza transporte público e suas implicações na saúde. Não é invenção minha.
Então eu acredito que com os tais vinte centavos, haverá dignidade para quem utiliza os coletivos.

Livros. São outro aspecto que valeriam o aumento dos vinte centavos.
Milhões de pessoas que ficam duas horas ou mais dentro de um ônibus ou mesmo nos trens e metrô, fazem da leitura seu lazer, sua companhia para passar o tempo e de quebra se instrui, aprende, desenvolve vocabulário, pensa, raciocina...
E havia nas estações de trem e metrô, bibliotecas. Fácil acesso. Perfeito para pegar, devolver sem ter que sair do seu trajeto.
Havia.
Por falta de patrocínio, foram fechadas.


Ficou apenas uma na estação Paraíso.

O preço médio de um livro está em R$35,00. Um ou dois livros que se pegasse nessas bibliotecas, valeriam os seus vinte centavos.

Quero acreditar que com o aumento de vinte centavos, os espaços de leitura reabram.

Houve um tempo, em que era possível ler jornal dentro do metrô. Eu era uma das pessoas que "filava"o jornal alheio. Era divertido.


Agora, veja como é nas plataformas e use sua imagine como é dentro de um vagão.



Não é nada divertido. Mas eu acredito que com os vinte centavos, o sistema será ampliado a ponto de se conseguir segurar um jornal durante seu itinerário.

Algumas pessoa me disseram para nem perder tempo escrevendo isso porque os vinte centavos vão custear obras superfaturadas, vão comprar milhares de GPS que não servirão para melhorar a qualidade do transporte e vão enriquecer ainda mais uma minoria.

Eu insisto em acreditar que tudo vai melhorar.

As ruas não me deixam mentir. De muitas maneiras, estamos gritando por mudanças.



domingo, 16 de junho de 2013

Uma imagem 140 caracteres




Sentiu o cheiro, o toque apertado, a respiração. O que significava? Era tão real mesmo sendo apenas um sonho. Ela estava morta.

Minha participação na 11 edição do projeto Uma imagem - 140 caracteres promovido pelo Christian do blog Escritos Lisérgicos

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Descobri tudo!

Na verdade, quase tudo.
Um, dois, três, gravando não é um comercial, é um filme!
Estão gravando um filme na minha rua.
Eu estava levando o Bernardo para a escola quando vi um objeto estranho identificado como sendo o mesmo que estava na gravação do carro de doces.


Não vi ninguém por perto. Fiquei enrolando um pouco, coloquei o Bernardo para fazer uma pose,


mas, como não aparecia ninguém, tivemos que ir para não atrasar na escola.
Mais tarde, no horário da voltinha vespertina com o cachorro, dei de cara com eles!
Oba!
Eles estavam gravando. Fiquei por perto, até que apareceu um mocinho.
Pedi, então autorização para uma foto.
"Claro, claro"- disse o mocinho.
"Vocês que estavam gravando um comercial outro dia?"
"Não, não é um comercial. É um filme, um média metragem."




"E eu sou o protagonista!"
Nossa eu estava bem a frente do protagonista. Fui aproveitando a oportunidade e perguntei sobre o  filme.
"É a história de um motorista de táxi que quer concorrer ao prêmio taxista do ano. O problema é que eu, personagem, tento fazer piadas, mas sou um fracasso, tudo dá errado quando tento ser engraçado. E aquele ali que está gravando é meu inimigo. O cara começou a trabalhar a pouco tempo e faz um sucesso tremendo com os clientes. Ele pode por em risco a minha conquista pelo prêmio."
"E o carro cheio de doces que estava ali outro dia?"
"É do meu pai mesmo. Ele trabalha com doces."
"Mas como os doces aparecem na história?"
"É que eu, taxista, já tive várias profissões que não deram certo por causa das minhas piadas, do meu humor estranho.

Quando eu ia perguntar o título, onde, quando, o final do filme e se havia doce de abóbora no carro, chamaram o protagonista para tomar conta da rua. Neste dia não tinha guarda.

Fica meu desejo de sucesso para eles! E a vontade de encontrá-los novamente e saber um pouquinho mais!
Beijo

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Blogagem Coletiva


Nesta blogagem coletiva, organizada pelo Christian do blog Escritos Lisérgicos, é que seja escrita uma carta para Julieta.
Minha participação:



São Paulo, 12 de junho de 2013.

Prezada Julieta

Hoje comemoramos o “Dia dos Namorados” aqui no Brasil e sim eu estou feliz porque tenho um namorado!
Mas eu sei que o namoro não vai durar muito. Como os anteriores.
Tem sido assim Julieta, a cada ano estou com um namorado diferente. Dou sorte de nunca passar o dia dos namorados sozinha, mas depois, só algum tempo depois, tudo acaba.
Será que você pode me ajudar?
É assim: sempre compro presente no dia dos namorados.
Como eu escolho o presente?
Pela promoção vigente. A cada seiscentos reais em compras concorra a um carro zero km;
a cada quatrocentos reais você concorre a uma viagem de cruzeiro com acompanhante.
Então eu vejo qual é a melhor promoção e lá vou eu gastar a quantia estipulada para ganhar os cupons.
Daí que eu dou o presente, não ganho promoção nenhuma, chega a fatura do cartão, não tenho dinheiro para pagar, começam a telefonar para a minha mãe, que me enche o saco, eu tenho que trabalhar até mais tarde para ganhar dinheiro e saldar a dívida e aí quando chega a hora de namorar, estou de mal humor, cansada e frustrada porque nada de cruzeiro ao lado de quem se ama. Só algumas semanas e eu estou sozinha e com as parcelas do presente ainda para pagar.
Esse ano eu escolhi dar para ele um kit de presente que você concorre a uma viagem assim:
ele coloca uma venda em teus olhos, te conduz até um avião e quando ele tira a venda vocês estão em Veneza e aí o beijo é mágico!
Julieta, você já imaginou o teu amor colocando uma venda em teus olhos e te levando em segredo para a cidade mais romântica do mundo?
Custou bem caro o kit, é verdade. Mas, vale a pena, hã?!
Só de imaginar um beijo com uma gôndola passando ao fundo ( é lá mesmo que tem gôndolas? ).
Mas esse ano, já estou desanimada antes mesmo de entregar o presente. Gastei tanto dinheiro sonhando com esta viagem e eu vou estar com ele naquele carro apertado, porque nem grana para namorar em outro lugar a gente tem.
Você tem alguma dica de como eu posso concorrer nestas promoções e ganhar? Porque aí Julieta, eu tenho certeza que meu namoro vai decolar!
Obrigada querida, fico aguardando a tua resposta.
Um beijo

Endy Vidada.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Propagandas

- Mãe, olha, é o xampu que você usa! ( Júlia, aos quatro anos, numa estação do metrô ).



 - Mãe, mas por que o seu cabelo não fica igual ao da moça?


Definição de xampu no Pequeno Dicionário de Palavras ao Vento de Adriana Falcão:

"Xampu é um sabão de cabelo que na moça da propaganda faz milagres"

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Um, dois, três, gravando.

Logo cedinho meu filho adentra a cozinha. Estou lavando louça e ele fica parado na minha frente, branco feito papel.
 - O que foi Bernardo?
 - Mãe tem um guarda bem no nosso portão.

Perguntei se o guarda perguntou alguma coisa e ele disse que não. Apenas ficou olhando quando o meu filho chutou a bola na velocidade chamada de "bomba" e a mesma explooodiuuuu no portão. Quando ele foi buscar a bola, o guarda olhou para ele.
Nem pensem que eu assustava a criança com histórias de guardas que pegam, prendem. Nem precisou, viu?!

Já estava na nossa hora e saímos os três: mãe, filho e cachorro.
Lá estava o guarda no nosso portão e um pouco abaixo, vários cones interditando a rua.

"Bom dia, bom dia e o que está acontecendo?"- já fui logo me enfronhando do assunto.
"Vão gravar um comercial."

Como assim? Gravar um comercial na minha rua bem na hora em que eu tenho que sair?

Espichei o pescoço e o olho e vi: uma brasília cor creme com o porta malas ( será que é isto? ) aberto, um guarda sol também aberto sombreando um monte de caixinhas de doces e toda a parafernália de câmeras, microfones, aquilo que não sei o nome para rebater a luz.


Tinha que dar tempo. Andei o mais rápido que conseguia, contrariando o cachorro que insistia em cheirar todos os postes e ainda erguer sua pata traseira mesmo não saindo mais uma gota sequer.

Não deu tempo. Quando voltei já estavam fechando o guarda sol e cobrindo as caixas de doces.
Que vontade senti de perguntar para o guarda se tinha lá na brasília aquele doce de abóbora em forma de coração. Este:


Não tive coragem. É que na minha infância, os mais velhos punham medo na gente falando dos guardas, do homem do saco, etc.
Bem, se alguém vir por aí alguma propaganda com o tal carro, avisa por favor. Ah! E dá uma espiada se tinha mesmo doce de abóbora em forma de coração. Obrigada!

domingo, 2 de junho de 2013

O apontador de lápis

"Eu tenho mais fascinação pelos lápis
Adoro escrever de lápis e imagino um dia ter uma mesa de trabalho com muitos, maços deles e apontador elétrico tb e daqueles de metal antigo também, para meus inúmeros lápis estarem sempre apontadinhos"


Esse foi um comentário deixado pela Tina em um dos meus textos.
Lembrei-me das ponteiras que eu usava para enfeitar meus lápis.





Lembrei-me de uma noite, quando meu pai voltava de seu trabalho, e me trouxe um apontador de manivela, que se prendia na mesa e lembrava as máquinas de moer carne. Ele comprara de um vendedor de quinquilharias que passava de vez em quando em sua barbearia. Foi uma novidade e tanto! Mas que durou pouco, porque o tal apontador era um famigerado, devorava os lápis. Mamãe preferia cascar com faca bem afiada e que ponta boa ficava.

Uns dias depois que recebi o comentário da Tina, deparei-me com um texto, para mim, inusitado. O texto fala de uma "nova" profissão: apontador de lápis.
O moço em questão é profissional na arte de fazer pontas perfeitas. E pensa em abrir novos negócios em outros países. E olha que ganha bem!
Abaixo o texto de Ruy Castro para o jornal Folha de S Paulo em 31/05/2013.




RIO DE JANEIRO - Deu no jornal. David Rees, 40, cartunista americano, vendo-se sem ideias para criticar o governo Obama como fazia com o governo Bush, resolveu abandonar a carreira e abraçar outra. Tornou-se apontador profissional de lápis. Você perguntará: Mas essa profissão existe?
Para quem não se lembra, lápis era um objeto --digo, ferramenta-- que se usava para desenhar ou escrever. Ao fazer isto, a ponta de grafite se gastava, ficava rombuda ou quebrava. Era preciso "apontá-la", desbastar a madeira em volta e limar o grafite até que ele ficasse de novo em ponta. Para isso usava-se um aparelho chamado, não por coincidência, "apontador". Ou uma lâmina tipo canivete ou gilete. Pois, até há pouco, isso era para amadores.
Rees é um profissional. Para ele, apontar um lápis é algo tão sofisticado quanto escrever ou desenhar. Exige destreza, atenção e paciência, além de vasto equipamento: apontadores (de manivela), estiletes, lâminas (de diversos calibres), tornos, tesourinhas e lixas. Na sua mão, uma ponta perfeita pode levar 45 minutos. Não admira que cobre US$ 40 por cada pequeno lote, e não lhe falte serviço. O cliente tem garantia.
Quando se podia jurar que ninguém mais usava lápis, Rees ostenta uma clientela composta de escritores (há os que só se sentem "escrevendo" se escreverem a mão), engenheiros, arquitetos, designers, diretores de arte, artistas gráficos e, claro, milhares de escolares cujas mães insistem em que eles cheguem ao colégio no primeiro dia com os lápis apontadinhos. Morasse no Rio, Rees seria disputado pelos últimos proprietários de botequim que ainda usam lápis atrás da orelha.
Eu já suspeitava da sobrevivência dos lápis --às vezes vejo alguns sobre a mesa do meu amigo Helio de Almeida, diretor de arte, em São Paulo. Mas não sabia que se podia viver de mantê-los vivos.

Querem ver o mocinho em sua mesa de trabalho? Clica aqui para conhecer!
E então, o que achou desta profissão?