Precisa comprar um guarda-chuva? Quer indicação de um local que venda?
Banca de jornal.
Isso se você estiver em São Paulo.
Uma nova lei aprovada pela prefeitura, aumentou a variedade de itens que poderão ser comercializados nas bancas de jornais da capital e entre eles, o guarda-chuva.
Enquanto eu lia sobre as novas regras para as bancas, fui sendo transportada pela minha memória para a banca da minha infância.
Pequena. Porém, o proprietário era ninguém menos do que um Rei Momo do carnaval, daqueles tempos em que os rei momos eram imensos. Nem sei como ele cabia ali dentro.
Havia poucos itens. A revista Manchete, sempre exposta, os jornais empilhados, gibis e do que eu mais me lembro eram das revistinhas de bonecas de papel e roupas para recortar.
Ah! Como eu brinquei de vestir estas bonequinhas! As bonecas, num papelão mais duro, eu não conseguia recortar. Minha mãe o fazia e depois eu recortava os vestidos, saias, blusas.
Não me lembro quando, mas as bancas foram ficando enormes. Nem tanto no tamanho, mas na quantidade de revistas, jornais e miudezas. Perderam muito das vendas para os grandes mercados e por esse motivo agora poderão incrementar as vendas, incluindo aí o guarda-chuva.
Já mantive amizades longas com jornaleiros que guardavam o jornal de domingo, que acaba rapidamente, ou guardavam pacotes de figurinhas.
Luís Fellipe, do Cronicalize, escreveu uma deliciosa crônica, que vale ser lida ( clique aqui ) sobre uma banca, onde seu dono, exausto de dar informações sobre endereços, resolveu cobrar pela ajudinha.
E não é que agora estão estudando a possibilidade das bancas venderem informações turísticas?
Sabe o que também tem nas bancas de São Paulo? Corrupção.
Venda de talões de zona azul, para estacionar o carro nas ruas, fornecidos pela Companhia de Engenharia de Tráfego - CET, dizem que as bancas estão devendo um milhão de reais... Não se preocupe: a polícia investiga o caso ( adoro esta frase! ).
O que tem de diferente na banca de jornal aí da tua cidade? Conta pra gente!
Ana Paula, excetuando as bancas de 3 grandes praças e de duas estações rodoviárias que são idênticas às bancas grandonas de São Paulo, o resto tem de tudo e os donos das bancas também sabem de tudo. Até as supostas inverdades, kkk! São repletas de histórias folclóricas no mesmo estilo do nosso amigo pipoqueiro. Vale a pena conferir e curtir um papinho por ali.
ResponderExcluirTemos bancas que até reparam telefones celulares. É engraçado! O sujeito retira a bateria do telefone, coloca na boca e fica segurando com os dentes enquanto "limpa" os contatos eletrônicos. Em seguida coloca a bateria, fecha a embalagem e liga o telefone. Se funcionar custa R$ 10,00. Se não funcionar tem sempre um usado por ali para vender baratinho. A única coisa que preocupa é o "técnico" com a bateria na boca. Se encostar a língua nos polos dela é morte certa (por causa da alta amperagem). Se a gente aconselha o homem, ele fica olhando meio de lado e pode não gostar e de repente a morte certa vira pra você. Então a gente deixa nas mãos de Deus, kkk!
Vocês precisam vir um final de semana aqui para conhecer essas coisas. Se bem que lá pros lados de Minas deve ser a mesma coisa. Enfim...
Um beijo,
Manoel
Adorei a imagem acima e te ler. Saber das bancas daí, gostei de vê-las poder vender guarda-chucas, assim é mais uma coisinha e a chuca por enquanto "é limpa"!!!!
ResponderExcluirComo tu, brinquei com as bonequinhas de papelão e adorava!
Aqui na minha zona, eles se foram. Por incrível que pareça, sumiram. Acredito tenham sido expulsas pelo
"progresso" e / ou insegurança!!!
Pena!! Assim, recebo o jornal na caixa de correspondência!
beijos, lindo DEZEMBRO e ADVENTO pra vocês! chica
Ana: Cá no meu país as bancas de venda dos jornais tem tudo eu costumo dizer que tem tudo como nas farmácias. Agora alem de medicamentos também vendem outros artigos,gostei da tua banca do Jornal.
ResponderExcluirBeijos
Santa Cruz
Oi, Ana, como vai?
ResponderExcluirLer seu texto me deu uma saudade imensa das bonequinhas de papelão. Lembro-me que dessas vendiam somente em uma banquinha, na esquina do museu da cidade. Era raro meu pai comprar, e uma festa quando o fazia! Agora há inúmeros modelos para impressão na internet... o tempo passa.
Já na adolescência ia na banquinha da esquina comprar copinhos de amendoim doce ou japonês, hahaha.
Boas lembranças me despertou... um abraço!
Tinha, acho que ainda tem, uma banca de jornal de frente a escola na qual eu estudava. Lá meu irmão comprava as figurinhas de pokemon, eu comprei um mangá para completar a coleção daquele menino que eu amava na oitava série, me distraia vendo as manchetes das revistas de animes e devaneavaaa bastante kkk... Nunca cheguei a pensar que um dia até guarda-chuvas pudessem ser encontrados nela.
ResponderExcluirOlá! Agora aqui nas bancas tem aquelas bolas cheias de bolinhas de chiclete e bolas que pulam. A gente coloca a moeda e nunca vem a cor que vc queria, mas tudo bem...é maravilhoso girar e esperar a bolinha sair!
ResponderExcluirQuando eu tinha 10 anos, fazia casinha e moveis para a casinha de jornal...adorava!
Beijos e desejos uma ótima semana em sua casa!
CamomilaRosa
Olá!Boa noite, Ana Paula!
ResponderExcluirmeu pai,quando morávamos em Maringá,Paraná, tinha uma Banca d jornais.Apesar que eu era infanto, ainda, me lembro que ele ganhava mais nas variedades, doces e revistas antigas e nos jornais que vinham de São Paulo.
Hoje, realmente, se des-caracterizou, encontramos de tudo ali. Não tiro a razão do vereador ,que ao propor a ideia, alegou, equanimidade, se padaria vende revista, porque banca não pode vender pão, hehehe!
Corrupção ... tem agente público? Hum... se tem.
Agradeço pelo carinho, bela semana, beijos
Oi, Ana Paula!
ResponderExcluirNossa, lembrei-me das tais bonequinhas de papel que a gente vestia e das figurinhas de álbuns que colecionava, eu adorava aquelas "Amar é", lembra?
E até que é uma boa ideia venderem guarda-chuvas nas bancas, fica mais fácil de achar numa ocasião de chuva repentina, lá em Petrópolis também encontramos bancas que vendem os mesmos.
Mas, tem uma banca aqui pertinho do meu apartamento em Niterói que vende uma coisa que chamou-me a atenção noutro dia, ou seja, chás variados em saquinhos. Tem chá pra tudo, nunca comprei, mas sempre quando passo em frente a ela vejo aquilo e fico intrigada. hehe
um abração carioca e ótima semaninha!
Também gostava de brincar com estas bonecas de papel e era uma tristeza só quando os vestidos perdiam as "linguetas" que prendiam as roupas nas costas. Fui longe agora na saudade... E acho engraçado esta história da uma autoridade decidir o que pode ou o que não pode ser vendido. Com tanto problema para ser resolvido ficar pensando se a banca pode vender guarda chuva é perder tempo com miudezas.
ResponderExcluirem tempo: li os textos que perdi nestes dias e estou trocando o seu barulho pelo meu. Aqui, estão serrando ferros e o barulho é constante e irrita muito!!!!
Sinto falta de venderem cartão-postal nas bancas de Goiânia. É uma dificuldade achá-los.
ResponderExcluirEstou de volta! :D
Carol
www.umblogsimples.com
Por aqui as bancas de minha infância e adolescência e as da infância de meu filho, ainda estão no mesmo lugar, os moços das bancas por quem eu chamava pelo nome, cumprimentava, (tenho foto de meu filho com um deles) notavam se eu cortasse o cabelo e perguntavam pelo resto da família, não são mais os donos delas, mas elas seguem nos mesmo pontos.
ResponderExcluirE ao encontrar na rua com eles como já ocorreu nos cumprimentamos como amigos.
Aqui tem as bancas típicas de cada coisa. Por exemplo: a da frente do meu colégio vendia sempre todos os tipos de figurinhas, poucos quadrinhos e muitas revistas, balas, chicletes, fichas e cartões telefônicos. A do lado do colégio já era e é ainda de lanches e guloseimas.
Nas praças aqui tem bancas de coisas de praça: sombrinhas, guarda-chucas, protetor solar, chapéu, brinquedos de crianças da moda e a moda antiga...
Na praça aqui do bairro tem uma dessas e na perto onde minha mora tem várias bancas, 3 eu acho e uma delas com muitas revistinhas, revistas de passatempos, revistas de bordados e costuras e jornais, lá temos até reservas e conta.
Perto de onde ando de bicicletas aos domingos tem uma que tem ainda revistas de cifras de músicas para tocar no violão, revistas menos populares, jornais e figurinhas, bem pobrinha, mas o moço reúne seus amigos na frente dela e batem papo e parece que a banca é só uma desculpa, o atendimento é de primeira ainda que eu não vá quase nunca lá, do tipo que se eu conversar por meia hora ele abriria os pacotes e deixaria eu escolher as figurinhas.
Tem as especializadas em apostilhas e livros para concursos públicos no centro da cidade, no mesmo lugar que sempre foram.
Como com a maioria dos baianos pode perguntar ao moços das bancas sobre tudo, de ruas a tabela do Brasileirão que eles falam sem cobrar e as vezes sem deixar vc ir embora de tanto assunto e disponibilidade.
Por conta do mega comentário jornaleiro, resolvi comentar sobre as bonecas em outro comentário mega :)
ResponderExcluirAs minhas não eram de bancas, devo ter tido alguma de uma revista que ganhei de alguém ou algo assim, mas eu mesma desenhava e recortava as minhas modelos. Eu e minhas duas primas.
Nossas bonecas tinham cabelos, olhos, silhuetas personalizadas, tinham nome e eram de um tipo de cartolina mais durinha (duplex) ou em oficio e coladas em uma papelão ou papel mais durinho e novamente recortadas.
Rasgando, envelhecidas, sujinhas ou riscadas eram novamente e igualmente refeitas ou mudavam a cor do cabelo, tinham sapatos já nos pés ou eram redesenhadas descalças, ao sabor da moda e da inspiração do momento.
Roupas tinham inúmeras, acessórios e tudo era guardado cuidadosamente em um classificador de elástico os nos sacos da pasta de papéis de carta ou em caixas de sapato. Tudo recortado e colorido com minúcia, zelo. Peças que eu sonhava ter, estilos que imaginava teria quando crescesse, fantasias, modinhas, cores...
Cheguei já com mais de 15 anos a desenhar um modelo para um concurso da Grife Dzarm e meu desenho foi classificado, ganhei camisa e telegrama da revista Capricho para ir participar da final. Não fui, mas amo contar essa história e ter o telegrama e ver minha foto com a tal camisa.
Sempre desenhei roupas, das com trequinhos para prender nas bonecas ou em blocos e cadernos, um modelo após o outro como uma Portfólio. Me achava a estilista.
Um brinquedo, brincadeira que é a cara da minha infância, junto com papel de carta, pular elástico e baleado.
AMEI relembrar!
Adoro bancas de jornal. Tenho uma coleção de caixinhas de porcelana compradas em banca. Bom, já sei aonde ir quando estiver chovendo. Quer melhor abrigo? Beijos e ótima semana! :)
ResponderExcluirAna,
ResponderExcluirEu so vejo revistas de sacanagem e mulheres peladas expostas em todos os lados das bancas de jornais [ou de revistas]. Que bom que agora se tem mais uma variedade de produtos que se compra nessas bancas né? Afinal, nesse tempo de chuva um guarda-chuva é uma boa pedida,se bem que os camelôs fazem bem essa distribuição.
Na minha época comprávamos muito as figurinhas para colar nos álbuns e era uma delicia quando a gente conseguia completar uma página toda e ganhar um prêmio, que na verdade valia 10% do que o que a gente tinha gastado pra completa-la.
As bonequinhas pra vestir eu também adorava e os gibis... Era um troca troca danado.
bjkas doces
Oi Ana,
ResponderExcluirse morássemos mais perto uma da outra, iríamos brincar juntas com as famosas bonequinhas.Eu adorava;ainda adoro.Ano passado achei duas cartelas(olha que pouco) numa banca e comprei-as pra minha netinha do coração que tem 9 anos.Eu fazia coleção e delas e brincava esquecida das horas.Era bom demais.
Perto de mim, não há nenhuma banca , mas no bairro tem umas poucas que além dos jornais e revistas, vendem também balas, cigarros e tais.Pois é, os jornaleiros precisam fazer vez frente aos grandes supermercados de hoje em dia.Mesmo assim não passo perto duma impunimente,tenho de entrar e fuxicar.
Bjkas,e boa semana.
Calu
Ana, por aqui ainda não se cobra por informação. Ou pelo menos acho que não. Mas as bancas têm bastante variedade, só que todo o caráter rebuscado da cultura fica guardado lá dentro. Qualquer coleção especial não vem pra porta. Porque aquelas revistas de novelas e famosos chamam mais atenção (e tem algumas que tem a capa tão feia que é difícil de acreditar que existe um diretor de arte na redação).
ResponderExcluirQuando eu era menor, buscava nas bancas figurinhas para completar os álbuns. Lembro até de ganhar umas de cortesia por ser cliente 'fiel' rsrs.
Bancas ficaram ofuscadas pelas assinaturas, que ligam o cliente diretamente a editora, além dos descontos, né. E no site ainda vem escrito:
Comprando avulsa: R$ 2X
Assinatura: R$ X
Hoje uso as bancas para comprar crédito pro celular e pra procurar títulos que eu desconheça e também alguns livros pra concursos.
Beijo!
Olá, Ana
ResponderExcluirAndava eu a "navegar" pela Net quando vi este espaço que chamou a minha atenção. Resolvi entrar, sem mesmo pedir licença:)
Gostei bastante do que vi!
Respira-se aqui um ar muito leve, descontraído... sabe bem!
Achei este último post muito interessante.
Em Portugal, pelo menos aqui em Lisboa, cada vez são menos as bancas onde se vendem jornais. A verdade é que cada vez as pessoas leem menos jornais - a Internet veio roubar clientela à imprensa, e para ajudar à festa, a crise não contribui para cultivar/manter o hábito de leitura de jornais. Pois se o dinheiro mal chega para comer...
Mas vou me deixar de lamúrias!
Gostei do espaço e voltarei sempre que possível.
Vou me fazer sua seguidora e, se quiser conhecer o meu cantinho, será recebida de braços abertos.
Beijinhos
Mariazita
(Link para o meu blog principal)
Oi, Ana Paula!
ResponderExcluirNão costumo frequentar bancas de rua, porque assino revistas e jornais. Mas vou em uma banca "Central" que fica dentro de uma galeria, que também funciona como livraria - a maior da cidade.
Perto de casa tem uma banca, que vende desde bronzeadores, refrigerantes, recarga para celular... E vou avisar a Denise (dona da banca) que ela pode vender informação turística - Sei lá, o turista que aporta por aqui é "munheca" :D
Boa semana!!
Beijus,
Aqui chamam-se quiosques e vende-se tudo é mais alguma coisa. Beijocas
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