quinta-feira, 21 de abril de 2011

Respostas

Tantas são as perguntas
que os ventos carregam
que as estrelas ouvem...
e as respostas todas
chegam até mim
na luz do alvor
na harpa habilmente dedilhada
na terra rachada
pela esperança perdida por água
nenhuma pergunta fica sem resposta
e às vezes, tão somente
está lá, em meu coração
tão doada, tão entregue, tão pronta
e eu simplesmente
não sei o que fazer
com as respostas
Não sou hábil
como as mãos que melodiam a harpa
e talvez esteja semeando minhas respostas
em terra árida, sem esperança de água
e meu coração se agita, qual tormenta
Mudo então a melodia do meu clamor:
não imploro mais pelas respostas
porque sei que de qualquer forma elas chegarão
Minha melodia agora ecoa
num único clamor
ensina-me a usar as respostas.

4 comentários:

  1. Lindo poema! Um beijo e ótimo dia!chica

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  2. Gosto da maneira como você coloca suas angustias num poema. Sei que não são só angustias, são momentos de alma escancarada, de vontade de mostrar o quanto é sensível.
    Consigo sentir sua alma fervilhando de palavras que precisam ser escritas. É assim que sinto.
    Beijo.

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  3. Lindo, Ana!
    Adoro seus posts...sao inspiradores.
    Querida, aproveito para desejar uma doce e abençoada páscoa para vc e sua família!!
    Bjks mil

    http://blogdaclauo.blogspot.com/

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  4. adorei chegar aqui, um beijo doce - uma alegre Pascoa e apareca nas abobrinhas
    Roberta
    www.docesabobrinhas.com

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