Enquanto tomava banho, fui passar sua camisa. Queria que estivesse impecável.
E de casa sai o menino, todo empertigado, segurando uma pequena pastinha de couro com seu tablet.
Deixei-o na porta do colégio e combinamos um horário para eu ir buscá-lo, não sem antes entonar uma lista de recomendações. Postura, olhar firme para a câmera, domínio do assunto.
Saí de lá inflada de orgulho: meu menino, um apresentador de jornal.
Já pude imaginá-lo no dia de sua formatura na faculdade de jornalismo e logo após, ele sentado numa bancada, como Willian Corrêa, o âncora do Jornal da Cultura, articulado, simpático, comandando por uma hora o principal jornal do país.
Fui buscá-lo antes do horário combinado, com uma câmera nas mãos; queria surpreendê-lo ali na sua bancada, sob os holofotes e filmadoras, desinibido, articulado, voz agradável.
Discretamente o filmaria, para mostrar orgulhosa, o meu menino. Um talento descoberto durante um trabalho escolar. Ah! Meu moleque apresentador de telejornal, camisa e gravata impecáveis.
[...]
No meio do caminho havia uma bola.
Havia uma bola no meio do caminho.
Tenho certeza que ele estava feliz! Terá outras oportunidades!
ResponderExcluirAbraço a ambos!
Sonia
rsssssssssssss...Não deu outra,né? Um lindo e feliz apresentador que não perde uma jogada!ADOREI!! bjs,chica ( Lembrei de uma apresentação de uma teatro do meu filho. Precisavam botas vermelhas. E sempre fui de improvisar; Peguei as boras pretas de chuva, cobri com algo vermelho.Perdi horas trabalhando... Na saída de casa, estava lindo. Qdo cheguei pro teatro, não se ouvia uma palavra do que dizia e...descalço. Pode? rs
ResponderExcluirAdorei tudo!
ResponderExcluirSuas divagações, emoções, a agonia e orgulho que já passei e a logística que já fiz para esses momentos e principalmente o estado em que ele se encontrava, eu com uma bola no caminho faria o mesmo, fiz muitas vezes vestida de Nossa Senhora, branca de neve, gatinha, baiana. Pense saia de renda e bustiê desalinhados, colares e pulseiras sacolejando depois de meticulosamente arrumadas e alinhadas por minha mãe. Tadinha!
A carinha dele no retrato é para se perdoar vai! Imagina ai um Zico, um Tinga. Hummm!!! Pode ser?
kkkkkkkk Ana como é bom vir curtir seu bom humor novamente, adorei, seu filho é top, o bom da vida é ser feliz com engoma ou sem engoma, kkkk adorei, estou de volta! bjossss
ResponderExcluirAhhh! Momentos há para estar engomadinho e outros, graças a Deus!, para a camisa aberta, o coração e o caminho aberto pra bola, pro aventura, pro sonho... amei!
ResponderExcluirAhhh! Momentos há para estar engomadinho e outros, graças a Deus!, para a camisa aberta, o coração e o caminho aberto pra bola, pro aventura, pro sonho... amei!
ResponderExcluirBochechas rosadas de tanta felicidade. Pura adrenalina.
ResponderExcluirEssa foi boa! Ana
ResponderExcluir... comece a sonhar com um Neymar minha amiga rsrs
_ os detrás das bancadas é que vao se inflar de orgulho ao falar dele kkk
abraços
Kkkkkkkk...acho que ele é mais impetuoso do que pensou-se.Gosta de estar vivendo a notícia, ir a campo e mostrar a realidade ao vivo e a cores.Vai ver o jornalismo esportivo seja o seu perfil:)
ResponderExcluirUm bom e animado carnaval por aí.
Bjos, Ana.
Calu
Ana Paula, kkkkkkkkk! Fico feliz por saber que meu amigo Bernardo é NORMAL!
ResponderExcluirBeijo,
Manoel - Blog do Óbvio
olá!
ResponderExcluirOlha,olha que coisa não é mesmo?!?
In[felizmente]somos o pais do futebol e quando somos crianças uma bola parece bem mais emocionante e fantastica do que a presentação de um "enfadonho" jornal! Mas valeu a tentativa maezinha...Abraços
obs.: Adorei teu blog ,muito criativa voce!
nemsempreeperfeito.blogspot.com
Vc é uma mãe e tanto, mas que bom que ele achou a bola e o tempinho de criança! Trabalho que fique para depois. Certíssimo ele! Beijinho para o meu futuro companheirinho de profissão! :)
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