sábado, 19 de agosto de 2023

Silencioso violão

 Participando da edição n˚ 507 da Mari no blog Devaneios e Desvarios, 1 imagem, 140 caracteres.


Encantava-o o som do violão e assim sonhou ter o instrumento nas mãos. Comprou, esforçou-se. Inútil, o dom lhe era ausente. Escrevia seus poemas ao silêncio das cordas.



Minha inspiração veio do meu marido, um apaixonado pelo som do violão. Foi com enorme sacrifício que conseguiu comprar o instrumento de segunda mão, mas...

Seus dedos passam por veias, artérias, órgãos durante as cirurgias que realiza, mas com o violão não houve jeito, é mesmo desprovido de talento. O poema é verdade! Ele fez mesmo um poema para o violão que nunca tocou!





4 comentários:

  1. Bom domingo de paz, querida amiga Ana Paula!
    Eu também já tentei, mas não me adaptei. Preferi o teclado.
    Sua participação foi base à uma realidade. Muito bem bolada.
    Cada um tem um dom e Deus reparte pelos seres humanos para que cada um seja realizado no que faz.
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Beijinhos

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  2. Linda inspiração e cada um com seu dom,né?
    Ele que lida com partes tão decisivas e importantes, não se acerta com as cordas...
    Ficou ótima! beijos praianos, chica

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  3. Oie.
    Eu e violão somos como água e óleo. Um estraga o outro, e não tem mistura. E o pior. Amo música. Certa feita, já com melhoras de salário e saíndo de uma vida dificílima, meu pai comprou um violão para mim e minha irmã. Aquilo foi um alvoroço nos primeiros dias. Tempos depois, meu pai pegou o violão, que estava a um canto, e foi tentar tirar alguma nota dele. Não deu. Os cupins tinham furado o coitado em vários lugares.
    Mas já fui co-autor de algumas letras de música. Cada um no seu quadrado... rsrs.
    Abração, menina.

    Marcio

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  4. Que bom ver você neste desafio semanal, que gosto de estar presente Ana.
    Creio que muitos alimentam este sonho de tocar violão, mas vejo que há muito de dom.
    Meu pai e irmão tocavam bem e eu me aproximei, mas não avancei em nada.
    Bonita sua criativa neste olhar em síntese.
    Cada um na sua arte.
    Abraços

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