Minha filha Júlia e eu
Semana passada fiz a minha última sessão de radioterapia!
Bem mais leve que o tratamento anterior, a quimioterapia, ainda assim com desconfortos, mas com a alegria de finalizar mais uma etapa importante.
Meu horário para esse tratamento era sempre no final da tarde, 17h20 , e foi inevitável o stress, a ansiedade - hora de cair a chuva aqui em São Paulo, trânsito que trava, ruas alagadas e o pior, na maioria das vezes, durante os temporais de verão, a energia elétrica oscila, cai e por consequência, a máquina de radioterapia parava.
Era necessário que o técnico especialista fosse acionado. Isso demorava... Mas, enfim, concluí essa fase!
Agora é seguir com acompanhamento.
Muitas vezes, enquanto eu recebia a infusão da quimioterapia, ou agora mais recente, enquanto esperava minha vez de entrar na sala da radioterapia, eu ouvia o som do sino e o som das palmas, dos aplausos.
Muitos "anônimos" ali na sala de espera participavam desse momento celebrativo - alguém em sua última químio ou rádio. Foi assim comigo!
Soube pela internet de pessoas que odiavam o sino na ala da oncologia pois, ou elas mesmas, ou algum parente não iria tocá-lo devido à gravidade do caso.
Sinceramente eu acho bonito participar, daqueles pequenos instantes de alegria.
Acho até mesmo importante celebrar uma pequena vitória - hoje eu consegui. Se é a cura definitiva ou não, acho que é uma etapa, como está nos "dizeres do sino ".
Vou começar minhas visitas aos blogs e ir buscando inspiração para escrever aqui. Sinto que tanto tempo parada, perdi o jeito!
Só sei que quero continuar!
Um abraço carinhoso 💚