lado de fora do coração
segunda-feira, 27 de junho de 2022
A graça de ser surpreendida
terça-feira, 21 de junho de 2022
Bom dia!
" 75 milhões de pessoas no mundo são analfabetas. Sinta sua boa sorte ao ler isso e ao ler qualquer coisa hoje."
Eu havia prometido a mim mesma que quando tivesse novamente um computador, assim que o abrisse, viria aqui no blog escrever.
Não honrei a promessa. Já tem dez dias que o computador está em minhas mãos e eu simplesmente não sabia como retornar aqui, o que escrever. Esperei por alguns dias a inspiração chegar. Algo forte, tocante e nada veio.
Mais de um ano desde a última vez que escrevi aqui. É um tanto como "perder a mão", mas ao mesmo tempo, dizem, "é como andar de bicicleta, não se esquece".
Pela manhã, ainda bem cedo, deparei no celular com a frase que abre esta postagem. Estava num site de gratidão com o título: Sinta sua boa sorte.
Demorei-me um tempo na mensagem e na sua contemplação. Ler e escrever é mesmo algo tão natural para nós que não nos damos conta dessa boa sorte.
Deixei de lado a expectativa de ficar aguardando uma imensa inspiração, um texto arrebatador e abracei essa maravilha que é poder escrever e ler.
Ler e escrever um bom dia, ou boa noite é o meu passo inicial para voltar aqui.
Senti a ausência, senti falta de vocês, desejo que estejam bem. Vou, ainda que nos passos mais lentos me inteirando desse canto tão gostoso que são os blogs!
Obrigada pela sua visita! E por favor escreva nos comentários se está tudo certo com a visualização do blog. O tamanho da letra está adequado? Pode fazer sugestões!
Bom dia!
sábado, 30 de janeiro de 2021
Diário página 6
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
Diário página 5
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domingo, 17 de maio de 2020
O cachorro Toninho
Logo que tudo isso começou, começaram também as reflexões - o que esse vírus quer nos ensinar, o que ele quer nos mostrar.
E não demorou para que surgissem inúmeras interpretações. E fui, inicialmente, lendo algumas, refletindo junto.
Família... estávamos desconectados de nossas famílias dentro da mesma casa? Trabalho? Tudo excessivo? Manipulação política? E quando me dei conta, já não conseguia mais refletir sobre nada, não conseguia ouvir o que o vírus gritava.
Tudo questão ambiental. Políticos de olho não nas vidas mas nas próximas eleições. Homescholling, como assim, com crianças pequenas que deviam passar longe de celulares e tablets? A indústria da vacina, a farmacêutica? Os muitos testes para covil-19 que mais confundem do que elucidam. A subnotificação?
Se eu achava, lá no início que sabia qual era o recado do vírus, fiquei imersa em confusão, atordoamento, coisa demais para pensar, para ouvir, muita matéria para aprender.
Então agora eu quero falar sobre o cachorro Toninho.
O cachorro Toninho, eu o conheci antes dessa pandemia, na verdade logo que me mudei. Ele estava deitado debaixo da carroça, com seu dono a aparar-lhe os pêlos. Estavam na esquina duas grandes e movimentadas ruas e de tão interessante observá-los ali, em meio àquela multidão passando apressada entre entrar e sair de academias, bancos, eu, voltando do mercado, o comércio de rua ali todo concorrido, eu parei entre os semáforos piscando e perguntei o nome do cachorro.
Toninho. E eu sou o Renato.
Voltei para casa já contando: conheci o cachorro Toninho!
Dia desses na pandemia, eles estavam lá, no mesmo cruzamento, os semáforos trabalhando incessante entre verde, amarelo, vermelho. Desnecessário. Poucos carros na rua, quase nenhum pedestre para atravessar. Tudo deserto, tudo estranho. Homem e cachorro e carroça ali, estacionados. Comércio fechado. Eu que ia a passos rápidos e só com os olhos descobertos, parei. Nem sei ao certo se queria parar, o que me fez parar, mas parei.
"Seu Roberto, eu vou ao mercado, o senhor quer que eu traga alguma coisa?"
"É Renato. Eu sou o Renato e ele é o Toninho.
O homem virou-se para a sua carroça e com uma das mãos ( depois percebi que o outro braço é paralisado ) levantou um pedaço de lona e disse-me: pão eu tenho, tenho arroz com carne, tem um pouco de leite. Obrigado, não preciso de nada não.
Eu não queria chorar, eu tentei segurar uma ou outra lágrima, usei como argumento que é ruim chorar de máscara, mas meu coração não atendeu.
Um homem, o cachorro Toninho, a carroça. Simplicidade.
* Peço desculpas por não estar conseguindo interagir nesse tempo em que temos tempo de sobra. Porém com as aulas online das crianças, o computador é utilizado o dia todo e eu realmente ainda não consigo fazer pelo celular. Sempre que der apareço! Fiquem bem, cuidem-se e fiquem em casa. Beijo!
domingo, 10 de maio de 2020
Mãe
terça-feira, 14 de abril de 2020
Diário página 4
Lembro-me muito pouco da história. Havia um rei malvado que proibiu as cores no seu reino, que ficou cinza e triste.
Acho que estamos um pouco assim num mundo em que estamos perdendo o colorido.
E por isso é preciso não deixar que as cores se desbotem, ou deixem de existir!