sábado, 7 de novembro de 2015

Simplicidade


Minha participação no varal coletivo organizado com a Tina com o tema simplicidade.
Agradecemos a todos os que participam conosco.
Essa foi a última interação do ano; pensaremos se continuamos com o varal coletivo para o próximo ano.
Eu também deixo meu abraço a todos que por cá passam nessa troca tão agradável.
O blog sai em férias!
Até breve!

Penduram simplicidades no varal:






sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Natureza


Cansa-me, às vezes, o mundo por demais.
Pesa, exauri.
Perto, bem perto
sem alarde
apenas um grito em beleza
um grito florido
ainda que silencioso
exuberante na delicada existência.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Chegou!




Não se assuste 
que não é ano novo ainda!
É só o bom velhinho
que já chegou!

É que com toda essa crise,
os preços nas alturas
Noel veio cedo
que é pra poder pesquisar
 pechinchar
e agradar a todos
sem deslizes!



segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Honestamente Halloween

Eu não curto Halloween, mas não impeço nem faço apologia contra caso meus filhos queiram fazer algo a respeito.
Neste ano, uma mãe aqui do prédio resolveu organizar uma festinha e o chamado foi correndo de boca em boca. As crianças sabiam que à noite teria festa e para participar teriam que contribuir com 10 reais.
Minha filha Júlia levou o dinheiro assim que soube. Bernardo estava jogando bola e resolvi perguntar se ele participaria. Disse sim e subiu para pegar o dinheiro.
Eu passei por lá para ver a arrumação e a animação das crianças e deixei-os se divertirem.
Quando Bernardo voltou para casa me contou que estava indignado e irritado com o que estava acontecendo: alguns meninos de idade próxima a dele, treze, quatorze anos, começaram a chamá-lo de trouxa porque ele havia pagado. Os "espertos" não pagaram, entraram na festa e comeram, beberam e estavam orgulhosos da esperteza em enganar.
Caso não tivessem dinheiro ( o que não era o caso ) tudo bem em entrarem e participarem. Bonito, solidário.
Tratava-se porém de ser esperto e debochar dos que tinham ajudado inclusive a preparar a festa.
As pequenas corrupções cotidianas.
O sentimento de poder, de grandeza em cima dos que agem honestamente.
Ser honesto pra quê, se eu entro e como e ainda tripudio sobre quem faz de maneira correta.

Outro dia assistindo a um programa de entrevistas e opiniões, uma escritora rebateu outros participantes que diziam que nosso país precisa de educação para acabar com a corrupção, que enquanto professores, escolas...
E aí ela os interrompeu e lançou: "mas esses grandes corruptos que estão hoje no poder, a maioria deles estudou em bons colégios que valorizavam seus professores, tiveram uma educação privilegiada em termos de cultura e aquisições acadêmicas. Não é só dessa educação que precisamos para mudar nosso país".

É o caso dos garotos espertalhões: estudam em bons colégios, têm celular "de maçã, ops, de marca" e dez reais eles teriam para colaborar com a festa.
Mas o pior não é entrar sorrateiro e pegar um cachorro-quente. É zombar, é xingar os que tem a honestidade como virtude em sua educação.

Um texto muito bom "Porque vale a pena ser honesto" -  clique aqui.