Vocês não vão acreditar!
Nem eu estou acreditando.
Mas precisarei dividir a história em duas partes: na infância e na vida adulta.
Na infância:
Encantei-me com a palavra claraboia. Não sei o porquê desse encantamento, acho que muito mais pela sonoridade da palavra do que pelo seu significado, enfim, passei a infância gostando da tal claraboia, sem nunca ter visto uma de verdade. Era claraboia
só na imaginação. Até que me mostraram uma parede com uma meia dúzia de tijolos de vidro e me disseram que aquilo era uma claraboia. Assim cresci.
Na vida adulta:
Claraboia então era aquela parede de tijolos transparentes.
Até que eu conheci as claraboias portuguesas no blog pé de meias. Quer conhecer também? Vale a pena! Clica aqui.
Ah! Então sim, aquelas são claraboias verdadeiras. Continuaram me encantando.
Relatei aqui no blog a mudança que fizemos de um apartamento para uma casa.
E não foi fácil encontrar uma casa que coubesse no bolso, no sentido real das economias, e que não fosse tão pequena a ponto de caber no bolso, porque aí não caberia a família e o cachorro.
Lembro-me agora do momento que vim conhecer a casa. Ah! Tão linda, tão arejada, tanto sol entrando, atravessando, banheiro que não fica virado para a rua. E eu fui adentrando indecisa se entrava pela cozinha ou pela sala, e de repente já tinha gostado tanto que decidimos que aquela casa seria nosso lar.
E ainda tinha lá em cima para ver. Nossa! Tem lá em cima ainda. Dá para tirar fotos do céu, o cachorro pode se distrair e fomos subindo.
O primeiro impacto não foi nada agradável.
Subi e dei de cara com um algo branco, esquisito. Quem será que teve essa ideia tão sem estética?
Imediatamente concluí que poderia ser um antigo morador daquele tipo fascinado por discos voadores, ovnis, ets e deve ter construído uma espécie de base para comunicação. E aquela geringonça devia emitir luz, som. Achei melhor nem chegar perto porque de vida extraterrestre eu quero anos-luz de distância.
Poxa! Tudo tão bonito, não fosse lá em cima. Mas também nem precisamos ficar subindo, as fotos do céu tira-se daqui debaixo mesmo. E assim nos mudamos. E assim o tempo passou. E passou tanto que eu me lembrei que desde que tínhamos nos mudado eu não havia feito uma boa faxina num banheiro que fica de fora e que ninguém usa, mas que precisa ser lavado.
Munida de baldes e boa vontade fui lavar o banheirinho e quando começo a esfregar os azulejos e olho para o alto...
Não acredito no que vejo! Uma luz clareou meus pensamentos e neurônios e foi feita uma conexão incrível. Aquilo que está lá em cima dos E.T.S é o mesmo que está aqui no teto do banheiro. É uma claraboia!
Eu tenho a minha própria claraboia em casa!
Vocês acreditam nisso?!