quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
Da dor à ternura
segunda-feira, 22 de janeiro de 2024
Livros de ouvir
Tenho um amigo que diz que, se a gente topar, esbarrar, encontrar, cruzar com alguma coisa, ou alguém, por três vezes seguidas, num curto espaço de tempo... Ah! Aí tem coisa! Ele passa a olhar com carinho essa "misteriosa" sequência de coincidências, sincronicidades.
Depois que eu ouvi essa declaração dele - meu amigo, por exemplo, escolhe suas leituras exatamente dessa forma: deu de cara por três vezes com um livro, pronto, tem que ler - eu passei a ficar atenta se isso me aconteceria. E não é que aconteceu?!
A primeira vez, quase passou despercebido. Eu estava pesquisando um livro, saber o preço, quantas páginas tinha, a editora, e foi quando me deparei com a palavra " audiolivro" ao lado de "capa comum".
Num segundo momento, eu estava lendo um livro e o narrador descrevia que estava num enorme congestionamento com o filho, que levaria em torno de umas 5 horas para chegar ao destino e assim resolveu colocar um audiolivro para ouvir com a criança. Nessa segunda vez, eu exclamei um "nossa!" de novo o tal do audiolivro.
A terceira vez, foi incrível. Uma matéria inteirinha sobre audiolivros!
A configuração estava formada - três vezes num curto espaço de tempo. Resolvi olhar melhor para isso e assim trago esse assunto aqui para o blog.
A primeira vez que eu soube dos livros de ouvir ocorreu quando fui na inauguração de uma biblioteca que trazia muitas novidades, tecnologias, interatividade e ali estava - poltronas confortáveis e grandes fones de ouvido, porém o uso era restrito a pessoas com deficiência visual.
Então me lembrei que eu já tinha conhecido o audiolivro na minha mais tenra infância! E sei que algumas pessoas aqui também conheceram a coleção "Disquinho".
Eu tinha apenas um: Os três porquinhos.
Uma época em que os vendedores batiam de porta em porta para oferecer o pequeno livro ilustrado acompanhado de um disco, um LP pequeno. E ali diante da também pequenina vitrola, uma portátil, eu ouvia entre o chiado da agulha, o coração acelerado de medo, a parte final - o urro do lobo mal que caía numa banheira de água fervente e saía correndo.
Pelo que li, entre os anos 80 e 90, houve tentativa de alavancar o formato dos livros em áudios, porém sem sucesso.
Agora entretanto, eles prometem vir com muita força! Muito disso tem a ver com o sucesso dos podcasts, os grandes deslocamentos nas cidades, a facilidade de ouvir pelo celular em qualquer lugar, o envelhecimento da população.
E para alavancar as vendas desse formato de leitura, as editoras estão apostando alto. Muitas montaram seus estúdios para gravação, outras contratam atores para ler o livro - há uma preferência pelo pessoal do teatro pois eles têm uma leitura mais enfática, pausada, respirada. Há autores dando voz à própria obra.
O ator Marcos Palmeira emprestou sua voz para Dom Casmurro; Aline Bei, escritora, narra suas próprias obras.
Embora eu tenha me deparado por três vezes com essa novidade repaginada das novelas acompanhadas pelo rádio, eu ainda não comprei nenhum audiolivro.
Estão surgindo várias plataformas oferencendo, como acontece com os filmes, você paga uma mensalidade e tem acesso a vários títulos, ou pode mesmo comprá-los individualmente.
UBook, Tocalivros, Storytel, Skeelo e Audible são algumas dessas plataformas que estão oferecendo catálogo em áudio.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
Buscar o encantamento
Namoro na Biblioteca
Ele avançou na escuridão até as prateleiras e projetou a luz
balançando-a para frente e para trás diante das estantes.
Sentei na cama – O que você vai fazer? – perguntei.
– Acho que vou ler para ela – respondeu Seymour, e pegou um livro.
– Mas, por favor, ela só tem dez meses – eu disse.
– Eu sei –, respondeu Seymour –. mas tem ouvidos. Escuta.1
O pequeno trecho acima, eu o encontrei em um artigo que discorria sobre a importância da leitura desde a mais tenra idade.
E escolhi esse trecho pois também quero falar do incentivo à leitura através de um livro que li recentemente.
Ano novo e eu com vários livros a serem lidos de anos anteriores!
Uma bagunça literária! E foi aí que resolvi pegar um livro para ser 'a primeira leitura do ano'. O livro é da blogueira Rose Gleize, do blog Cartas da Gleize.
Dentro do gênero literatura juvenil, a autora escreve sobre um romance entre adolescentes que se passa em uma biblioteca, ambiente propício para citar e estimular leitores a conhecerem os vários títulos e gêneros que ela indica dentro desse romance. E tem ainda filmes e músicas. Rose consegue através da narrativa estimular a curiosidade, a vontade de conhecer autores, obras, além de nos mostrar os benefícios da leitura desde a infância.
Também nos faz refletir sobre as bibliotecas, esses espaços culturais tão necessários.
1 - Carpinteiros, Levantem bem alto a cumeeira.
terça-feira, 9 de janeiro de 2024
Mil Vivas!!!
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
Na faxina um livro apareceu
Não havia uma faxina programada para o final de ano. São tantos afazeres e detalhes de última hora, que apenas uma limpeza básica aconteceria.
Há dois dias do Natal, eu tive uma dúvida ao olhar para o chão: será que meus olhos estão tão ruins assim, ou o piso está de uma cor diferente aqui desse lado?
Um frasco spray de produto de limpeza, uma esponja e um susto!
Sabe cascão? É isso - falei para marido. Nosso piso, apesar de de ser varrido e escovado está com cascão! Deixa passar esse final de ano que vou resolver isso.
Marido saiu e voltou com um frasco de produto de limpeza e disse muito bem disposto - é para já, me ajuda a puxar aqui e nem se preocupe, pode fazer tuas coisas.
Depois de muita suadeira - faxina pesada nesses dias mais quentes, não é nada fácil. E assim olhando para a estante, marido anunciou que não iria movê-la do lugar. "Dá muito trabalho, vai ter que tirar todos os livros".
Perguntei animada se minha filha ajudaria a organizar a estante e ela também se empolgou.
Mari Kondo, a guru da organização, ensina que de vez em quando precisamos tirar o pó dos livros e abri-los, folheando de maneira rápida para que eles "acordem".
Eu acho poético isso e assim o fiz para arejá-los. E nesse passa-pano, desliza as folhas pelo polegar ouvindo aquele som característico, eu encontrei um livro que nem sequer sabia que tinha.
Encontrei ou o livro acordou?!
Aqui uma ilustração de quando eles ouviram pela primeira vez a palavra "selfie" e estavam tentando fazer uma. Vovó Marina achou muito difícil, já Chan, adorou e achou aquilo incrível e fácil!
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
O primeiro dia do ano