Dia outro, era um menino
corria pelo terreno baldio a brincar com o vento
com o que o chão ofertava
pedrinhas, minhocas, caramujos, folhas e gravetos.
Acordou vestido
Imponente.
Já não mais brinca
apesar da insistência do vento
em sacudir suas vestes.
O sol onipresente
talvez ache inadequado
o seu plantar-se;
talvez não.
Onipresente
a tudo ilumina:
o vento, os gravetos, a edificação vestida.
Ilumina minha indignação
e meu desejo de que as habitações
tenham coração.
Lindo e reflexivo.
ResponderExcluirQue lindo Ana Paula, é preciso trazer alma também para nossas moradias.
ResponderExcluirBjs
Ilumina
ResponderExcluirAlumia
Irradia
Faz milagres
Sopra pra cá e por ai essa poesia, esse desejo, esse pesar
Linda foto e palavras que emocionam de tão profundas! beijos,chica
ResponderExcluirQue a gente tenha sempre vento na face, cores no dia, flores em cada canto. E que não percamos nunca o encanto apesar do vento ao contrário, cores pálidas, flores que lutam contra a falta de espaço.
ResponderExcluirFantástico!
ResponderExcluirUm feliz domingo amiga!
Bjssssssssssssssssssssssssss
Coração parece ser a coisa mais difícil de encontrar nesse mundo!!! Edificações monstruosas pesam...
ResponderExcluirOla Ana
ResponderExcluirUma Santa semana para você!
abraço amigo!
Alice
Puxa vida, ontem estava pensando onde posso levar meu filho para que ele visse lesmas e caracóis, tatus bolinha... assim como eu já vi um dia! Estava pensando em levá-lo para correr num campo gramado sentindo o vento bater em seu rosto... Estava com saudades da minha infância que não volta mais! Querendo que ela fosse maravilhosa para o meu filho e com brincadeiras, animais e natureza e quase não vemos mais... Lindo poema!!! Beijos!!!
ResponderExcluir