Não estava conseguindo escrever; queria, porém não encontrava cadência para dar às palavras.
Os desafios, as cirandas de brincadeiras das blogagens coletivas são excelentes maneiras de mantermos a escrita fluindo e me alegra imensamente que temos pessoas queridas que cultivam e estimulam as práticas coletivas e toda a interação que isso gera.
Mesmo assim não consegui participar nem interagir. Confesso que toda essa bagunça de sentimentos que vieram à tona com a mais recente guerra e que vi exacerbada em muitos perfis que eu sigo "na rede de fotografias e vídeos" drenaram minha vontade de escrever.
Foi somente hoje, um domingo chuvoso aqui na região, que me deparei com uma fala tão oportuna, tão elevada que me deu vontade de registrá-la aqui.
Parece que estamos fazendo uma outra guerra com nossas narrativas, com nosso desejo de impor um lado em detrimento do outro.
As frases, os pensamentos que coloco a seguir são de Esther Perel do dia 11 de outubro de 2023. Selecionei algumas:
"Seja cuidadoso para não perder a sua humanidade.
Tenha o cuidado de separar as pessoas das ações dos terroristas que vivem entre elas.
Tenha o cuidado de reconhecer que a tristeza por pessoas em um lado não significa ódio pelas pessoas do outro lado.
Tenha o cuidado de entender que apoiar um lado não significa odiar o outro.
Tenha o cuidado de não adicionar ódio em cima de ódio. Todos nós estamos sendo esmagados debaixo de seu peso ( o peso do ódio).
Não perca o contato com as partes de você que o mundo mais precisa: sua compaixão, sua humanidade e seu cuidado" Esther Perel
Nossos corações estão tão quebrantados, que estamos pedindo por paz, escrevendo sobre paz, cheios de armas e ódio.
Que a paz que todos desejamos, exaltamos, esteja verdadeiramente presente em nossos corações, em nosso interior.
Sejamos instrumentos da paz, como Francisco, o de Assis ensinou.
Boa noite de domingo, querida amiga Ana Paulal!
ResponderExcluirEstamos em sintonia, acabo de ler e programar sobre a paz, tão sumida do meio da humanidade de um modo em geral.
Ah! O nosso Assis, o nosso Papa da ternura...
Eu me recuso a fazer parte de entrar em detrimento com quem quer que seja, a vida é muito curta.
Vivo aqui na paz e desejo que todos desfrutem da vida maravilhosa que Deus nos deu, apesar de difícil, muitas vezes, com percalços.
Seja feliz e abençoada!
Paz e bem!
Beijinhos com carinho fraterno
Ana Paula, peguei agora saindo do forno e tiro o chapéu pra ti que trouxeste e para Esther Perel que falou apenas grandes verdades!
ResponderExcluirTenho visto que pela divisão políitica aqui no Brasil, as pessoas estão até na guerra, confundindo tudo. Incrível e muito triste chegar nesse ponto a humanidade. Aqui no Sul tivemos uma que falou exatamente ,em outras palavras o que aqui li e foi demitida de um programa local...Pode? Acusada de estar tomando partido... Afff.. Precisamos EVOLUIR!!! Muiiiiiito!
beijos praianos, tudo de bom,chica
Boa noite Ana!
ResponderExcluirAs palavras da Esther são providenciais diante um embate, que não tem como se colocar a favor deste ou daquele, pois a podridão está nos dois lados. O amor pediu licença e fugiu destes povos faz um bom tempo. Sem amor interno não há como externar amor, não como exercitar empatia. A disseminação do ódio é uma coisa assustadora. Vimos bem recente esta coisa no Brasil e que ainda provoca das suas, como vimos em janeiro em Brasília, uma coisa que nunca imaginei ver.
Bela partilha Ana estas palavras e que possamos sonhar com a paz, que tanto cantamos e escrevemos.
Meu abraço de feliz semana.
Bom , muito bom refletir com as suas palavras, texto. Precisamos sim ter equilíbrio, discernimento e íntima compaixão pelo nosso próximo, porém, não devemos "amar" de qualquer jeito, envolvendo-nos de maneira que resultem efeitos negativos, como o ódio, indiferença ou confusões. Tudo pelo melhor e pela verdadeira paz. Contradições! Comentei me detendo mais no último parágrafo da Esther Perel.
ResponderExcluirAbçs