sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Olha o cafezinho


Marido chega de viagem; demoradamente eu abrando a distância e a saudade e em meio à boa prosa ( porque como é bom prosear com quem se ama!) eu lhe pergunto: como foi o seu café da manhã no avião?
Depois que uma importante companhia aérea tirou uma azeitona de cada um de seus sanduíches, o cardápio servido nos ares tem trazido boas surpresas.
Mas esta foi além de uma boa surpresa.
Café? - disse marido – agora tem que pagar”.
Como assim? Pagar como? Na hora que compra a passagem?”
Não, paga dentro do avião mesmo. Eles passam oferecendo, se você quiser, compra e paga”.
Demorei a acreditar, a entender. No começo achei que fosse brincadeira, mas aos poucos fui me convencendo.
Isso mesmo, na tal companhia de voo doméstico, eles vendem o cafezinho ali, na hora.
Tipo lotação de transporte coletivo?”- eu arrisquei e ouvi um sim.
Viajar de navio, está ficando complicado... de trem, aqui no Brasil, temos a CPTM, e fique atento que os trens andam se encontrando de frente ( ainda bem que a menos de 20km/h... nestas horas é até melhor não termos trem-bala) e agora esta dos aviões. Já pensaram se o piloto coloca o pássaro de metal no automático e sai da cabine gritando: “Olha o cafezinho, tá quentinho!”E atrás vem a aeromoça fazendo o troco?
Quando tiraram a azeitona do sanduíche eu nunca imaginei que chegaríamos a isso...
Mas há o lado bom! Eu vislumbro uma ótima oportunidade de negócio lá na nuvens...
Bem, se eu sumir por uns tempos aqui do blog, é porque fui vender coxinha em algum voo doméstico.
Pra quem já entrou num avião com uma sacola lotada de salames, não custa nada arriscar um pote cheio de douradas coxinhas!
Beijo.

12 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Fui procurar aqui um texto pra compartilhar, bem dentro da temática desse seu post e achei. É grandinho, mas acho q vale apena :)

    Segue:

    Um homem estava dirigindo seu veículo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel para descansar.
    Na estrada, viu um letreiro luminoso com o nome: Hotel Encantos.
    Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave.
    Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:
    "Bem-vindo ao nosso hotel!"
    Cinco minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.
    No quarto, muito discreto, uma cama impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais!
    Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite começou a pensar que estava com sorte.
    Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro).
    No restaurante do hotel, a refeição foi deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para quarto.
    Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira.
    Qual não foi a sua surpresa!
    Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira.
    A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um...
    Que noite agradável aquela!
    Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho barulho.
    Saiu da cama para investigar.
    Simplesmente tinha uma cafeteira ligada por um timer automático, que estava preparando o seu café, e junto a cafeteira havia um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Tenha um bom dia!"
    Como eles podiam saber desse detalhe?
    De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.
    Em seguida, ele ouve um leve toque na porta.
    Ao abrir, havia um jornal.
    "Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?"
    Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou, a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia.
    O cliente deixou o hotel encantando.
    Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial?
    Apenas ofereceu um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.
    No mundo atual, nunca se falou tanto na relação empresa-cliente.
    Milhões de reais, dólares e euros são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito.
    Para agradar o cliente, mudamos o layout das lojas, pintamos as prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos o principal: as pessoas.
    Cuidar bem das pessoas é fator fundamental de sucesso para qualquer empresa.
    A valorização do relacionamento é fundamental!
    Pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe.
    Seremos muito mais felizes e teremos muito mais sucesso, quando tivermos a consciência de que a verdadeira diferença está nos gestos mais simples do nosso dia-a-dia.
    Pessoas fazem a diferença!

    É verdade, às vezes, as pessoas pensam só no lucro, na visibilidade e esquecem que por trás de cada produto ou serviço prestado, existe GENTE e gente gosta de sentir que existem PESSOAS em cada pequeno gesto, pequena ação.

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    1. Tina, espetacular esse texto. Surpreende porque toda a preocupação do prestador de serviço é a de fazer um trabalho bem feito. Não se preocupa nem um pouco com a PESSOA que está recebendo o serviço. Me colocando no lugar da PESSOA percebo que a atenção que se dá no tratamento do cliente é muito mais importante.
      "Roubei" uma cópia (CtrlC+CtrlC) para mim. Todas as vezes que eu for atender a um cliente vou ler isso. Um dia eu aprendo.
      Beijo.
      Manoel.

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  3. Tive que apagar pois achei dois errinhos gramaticais primários e meu lado pró deu um ataque...rsrs

    A cada dia piora a qualidade dos serviços, dos funcionários, materiais, espaço físico, nada de boas surpresas no que diz respeito ao capitalismo, dos aviões as bancas de frutas.
    É o ganhar mais, o td tem preço.

    Agora em BH e SP as sacolinhas plásticas no mercado são pagas, não resolve o problema da poluição, as pessoas vão pagar e esse gasto que antes era deles não vai se converter em desconto ou nada para o consumidor ou para o meio ambiente e quem liga?...As pessoas estão ocupadas para pensar nisso.

    O comércio, os serviços, as empresas fazem o que querem, pq as pessoas infelizmente se acostumam.

    A propósito, já que reeditei o coment,
    Beijo ensolarado :)

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  4. Nem me fale nessa história de pagar.
    Um belo dia fui com as meninas para SP, entrei no avião esperando a barrinha de cereal ou um copo de água e me deparei com o tal cardápio.
    Pior é que eu não ando com dinheiro, a sorte é que eu tinha 5 reais e deu para a Bela comer um salgadinho. Continuei com fome e sede até chegar em casa. rs
    Agora já sei que tenho que andar com dinheiro, mas em breve até cartão de débito vão aceitar. Se é que já não estão aceitando.
    bjs e bom final de semana!

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  5. Que coisa!!1Ainda não voei assim...Certamente é novidade!! Tuuuuuuudo muda...e pra pior!!1beijos praianos,chica

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  6. Ana Paula, kkkkkkkkk! Peça para a Embraer fazer para você um avião-lanchonete com acoplamento automático em qualquer outro avião. Aí é só sair vendendo pelos ares.
    Se essa idéia vingar os camelôs da 25 de março e redondezas vão se dar bem. Pode ainda aparecer alguém para escrever um livro sobre esse acontecimento com o título:
    "Vidas Comerciais em Outro Plano", né?
    Bjo.
    Manoel.

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  7. Se precisar de uma sócia, "Tô dentro"!
    Vejamos, voce vende coxinha e eu vou atrás vendendo latinhas de refrigerantes e copos de água.
    Ah! posso também vender sanduiche de mortadela.
    Ia ficar um perfume bem gostoso no avião, cheiro de excurção de ônibus para Aparecida do Norte.
    Eu não sabia que estavam cobrando o café em voo doméstico. Que desagradável, nem todos viajam com dinheiro no bolso, hoje todos usam cartão. Será que aceitam?
    Boa idéia Ana, eu vou atrás de você com a maquinha, daquelas que aceitam qualquer cartão. kkkkkkkkkkkkk
    beijos querida, já viu que se deixar eu escrevo até amanhã!

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  8. Olha que a brincar a brincar... pode ser que não estejamos muito longe de vermos uma situação dessas do Comandante a vender lolipops...!!!
    Beijinhos.

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  9. Sério?! Olha, vou levar uma quentinha na próxima viagem.
    Bom restinho de sábado.

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  10. si for um voo pela america latina ou dentro do negocio ana ...vendemos arepas...que tal???ah empanadas chilenas kkkk

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  11. kkkkkkkkkkkkkkkk Ana Paula eu estava comentando isso esses dias com um amigo. Fiz a viagem de Brasília a Buenos Aires com conexão em Guarulhos e fiquei de boca aberta com essa história de vender lanche na nave aérea e com a maquininha de cartão de crédito.
    Eu dizia que até concordava que a companhia não é obrigada a dar lanche(embora na confirmação da minha passagem tem escrito que tem lanche, so nao informaram que era pago pelo jeito...)mas vender lanche dentro de avião é muuuuuuuuuuito feio pra companhia GOL/VARING. Nem água ofereceram, agora pra voltar vou comprar minha "matula". Já o outro trecho que é internacional, eles serviram lanche e fiquei pensando se era somente por ser internacional o voo que serviram lanches (estou falando das Aerolineas Argentina), mas meu amigo disse que veio pela GOL e a venda estava de vento em polpa, melhor dizendo, de vento em asas.
    Beijokas doces e uma boa semana

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