terça-feira, 18 de novembro de 2014

Vida saudável

É assustador o número de mortes que envolvem a busca pela vida saudável. Assustador e contraditório. Em busca de um corpo dentro dos padrões da magreza estabelecidos, das capas de revista,a gora não só femininas, mas também masculinas, faz um comum ser humano, desses que trabalham e fazem uma caminhada aos finais de semana se sentir a pior das espécies. É preciso passar três horas diárias nas academias que funcionam de segunda a segunda. Viagem? Não basta uma caminhada, uma corrida pela praia, é preciso que o hotel reservado tenha uma academia à disposição.
Qual o limite de uma vida saudável?

Com essa pergunta, quero descontrair apresentando uma cantora que faz um resgate à auto estima dos cheinhos! Não se trata de concordar com a obesidade, mas de não se sujeitar à ditadura da magreza.
O vídeo é este; bem divertido, dizendo que " sou um corpo tipo violão e não flauta; não visto 38 mas posso rebolar e não vou ser uma Barbie siliconada".


Aproveito a reflexão para apresentar um blog. A escritora, Evilanne, de um talento excepcional, conheci no instagram. Ela é apaixonada por artes e escrita. Mostra artistas e suas obras e semanalmente escreve um conto. Imperdível!
Passa lá no Leves Contos Breves e saboreie a escrita!

8 comentários:

  1. Ana Paula, também me surpreendo com essa tirania, ditadura da magreza. As pessoas estão desfiguradas, esquálidas, osso e pele e ainda ficam horas e horas nas academias, ciuidam da alimentação como doentes terminais. Pena! Falta recheio em todos os sentidos: de espírito, cabeça e corpo!

    Legal o vídeo! E também conheci a Evilanne pelo Insta e ele escreve maravilhosamente bem.Um conto por semana, aos sábados! beijos às duas,chica

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  2. Bom diaaaaa! Saúde, qualidade de vida e demais nos serão acrescentados!... Bjs

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  3. Olha só eu pesava 42 kg antes de engravidar pela primeira vez, dai com o acidente e sedentária, e corticóides e tudo mais não consegui mais emagrecer, a ansiedade me ajuda amnter o peso, e eu me entristeço um pouco, mas não morro por isso não, afinal não é só um corpo magro que tem saúde, acho um caos essa ditadura de ser magro.

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  4. Ana Paula, há muita confusão em torno desse termo. Vida saudável, na maior parte das vezes quer dizer um culto desmedido à imagem do corpo. E não à sua imagem, mas a uma imagem imposta de fora, irreal e inatingível.
    Vida saudável é cuidar bem e aceitar o corpo que se tem.
    Bjs

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  5. Realmente está um exagero essa corrida para garantir um corpo perfeito com a tal vida saudável,ultimamente.
    Por um lado é bom ensinar como se alimentar bem, cuidar para não ter uma vida sedentária, etc _mas ja está ficando maçante tanta informação e tanta 'malhação' rsrs
    Gostei do blog da Evilane.Gosto muito de 'contos breves'_vou voltar lá,
    Um abraço Ana

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  6. Oiii Ana, tudo bem? Sabe que tenho uma amiga que está pirando, veio passar uns dias na minha casa em Goiânia e não comia nadaaaaaa que tenho aqui, a alimentação dela é totalmente diferente de um ser humano normal kkkkkk em busca do corpo perfeito e vida saudável mudou radicalmente a alimentação, acho que passou fome aqui em casa rsrsr tudo em excesso vira loucura! Bjosssss

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  7. Olá, querida Ana Paula
    Eu fico sempre matutando isso também... por que todo mundo tem que ser magro? Não é só pela saúde, é por moda mesmo...
    Ai, pra despistar, as pessoas dizem ser pela saúde... "comigo não violão" (conhece a expressão?
    Um equilíbrio é bom para nós todos... faz bem à saúde como um todo (em todos os níveis) e não só na parte estética como interessa à maioria...
    Bjm fraternal

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  8. Olá, Ana, como vai?
    Interessante sua observação de que agora não somente as mulheres, como também os homens tem demonstrado demasiado interesse na aparência. Acho bem legal, o cuidado consigo é importante, sobretudo com a saúde, mas excessos na vaidade, na minha opinião, demonstram uma estima frágil.
    Acho o máximo pessoas acima do peso que se amam e se aceitam como são, buscando alimentação e atividade física como meios de preservar a saúde, não com o peso de um estereotipo a ser alcançado. Um abraço!

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