As férias das crianças começaram exatamente às 17h55. E três horas depois eles já estavam na estrada!
Fazenda dos avós em Minas Gerais. Destino sonhado, esperado, planejado por eles.
Lá o bolo, o pão de queijo, o arroz com feijão, tudo com um sabor diferente, muito mais gostoso.
E eu me recordei da fase “bebês”deles, de quantos manuais escritos eu li e tentei seguir. Alguns com sucesso, outros total fracasso e muitas vezes eu recorri aos manuais da vida.
Lembro-me o sono, o dormir do Bernardo, que foi muito exaustivo pois ele não dormia longas ou mesmo algumas horas seguidas.
Depois de camisetas junto ao travesseiro, benzimentos, massagens, luz azul no quarto, passamos a dormir juntos, contrariando todos os manuais.
Como mãe, sentia-me a pior do mundo. Como eu que desejava tudo de bom para o meu filho, estava fazendo tudo errado, estragando a criança?
Os prejuízos para o futuro eram incalculáveis, segundo os tais manuais. Mas era a única maneira que eu encontrei para no dia seguinte conseguir manter-me em pé.
Depois veio aquela fase em que eles não iam no colo de ninguém, a não ser o meu.
Nossa, que pernicioso tal comportamento. Um bebê tão grudado assim com a mãe, só poderia ser fruto da tal cama compartilhada.
Bem, alguns manuais depois...
Eles se despedem nem ouvindo as próprias palavras, mas sentindo os pés apressados para partir.
Dormem felizes em outras casas, sem insegurança mas com imensa alegria e desprendimento.
Não precisava ter me martirizado tanto por sentir aqueles pezinhos quentinhos junto ao meu corpo.
Então, tenho uma semana entre ir resolvendo as situações educacionais, ficando mais tempo pelos blogs amigos e o que mais a vida me surpreender.
Vou aproveitar essa postagem para direcionar a uma leitura maravilhosa.
Uma pessoa maravilhosa se descrevendo em meio “aos manuais" que fizeram parte de seu crescimento, em todos os sentidos.
Helena, sou apaixonada por este texto teu!
Ai Ana, esse blog seu deveria se chamar Emocionando o Coração.
ResponderExcluirManuais. Que texto...
Que culpa foi essa que também me assolou quando trouxe o meu pequeno Pedro para a minha cama. Também li quase todos os manuais mas em alguns momentos uma certeza que vinha lá de dentro me fazia contrariá-los.
Quem é Helena? Gostaria de ler o que escreve. Obrigada, comecei o dia de hoje com um texto inspirador.
Ah, e boas férias!
Esse texto é do jeitinho da helena que sempre nos emociona a cada palavrinha.
ResponderExcluirEla é assim! Desse jeitinho!
Um beijo às duas e foi muito bom recordar...chica
Paula, a Helena é uma amiga que conheci aqui na pracinha dos blogs e me encantei! Dá uma olhadinha no koisadecrianca.blogspot.com e lá tem outros blogs dela. Beijo
ResponderExcluirAninha, que gostoso isso!
ResponderExcluirSabe que apesar de sempre estar atenta a todos os "manuais", medicinas e psicologias, nunca abri mão daqueles velhos e bons "truques" ensinados por quem tem toda uma experiência de vida. E acho que as "coisinhas" que a gente fez e faz seguindo a melhor intuição de todas, a de mãe, é que faz com que tudo dê certo e funcione direitinho!
Afinal, amor e carinho de mãe são sempre a melhor receita... rs
Adorei isso! E fiquei super feliz por você me trazer aqui!
Obrigada por esse carinho, pessoa querida!
Um beijo no coração!
Ana,
ResponderExcluirAcho que esse pesar paira sobre toda mãe que dorme junto com seus filhos. Eu mesma estou num processo de acostumá-lo no berço, mas n é nada fácil, pq são varias acordadas durante a noite pra pegá-lo no berço, bota pra dormir e dp de volta ao berço. Mas n fico me culpando, durmo agarradinha e ponto!!!
Ai, casa de vó tem cheiro bom né?
Boas férias e curta muito com seus pezinhos ai todos juntos!!!
bjokas e bom final de semana
Jana
Olá Ana,
ResponderExcluirpassando para agradecer a visita a agradecer por esse lindo texto.
Fiquei a pensar sobre os diversos manuais que encontramos pela vida.Acho que como na felicidade, não existe uma fórmula que sirva para todos e sim uma para cada um. Só vc pode avaliar o que é o melhor em determinado momento.
Bjs e um ótimo fim de semana.
Fazenda em Minas? casa de avós? Nossa que coisa boa, que invejinha danada!
ResponderExcluirAna Paula, visitei a postagem da Helena e me diverti muito. Além de ser um texto lindíssimo é muito divertido.
Sofri muito quando tive meus filhos porque já não tinha minha mãe e portanto fiquei meio sem rumo.
Tentei seguir manuais, que bobagem meu Deus!
Sei que teria sido muito mais fácil se minha mãe me acompanhasse, mas, aprendi comigo mesma. Não me arrependo por ter colocado meu instinto acima de tudo. As maiores dúvidas eu tirava com o pediatra, e assim fomos indo, aos trancos e barrancos.
Você não pode e nem deve sentir-se culpada por amar incondicionalmente. Um dia vai colher os frutos de tudo isso.
Eu já colho ao ver como meus filhos cuidam dos seus.
Beijos querida, descansa e aproveita, porque eles são adoráveis mas consomem a gente.