Era para ser um post suave, bonito, cheio de emoções para o dia dos pais. E eu tinha em mente as palavras que usaria.
Mas foram os números que fizeram-me mudar.
30 milhões assim ou 30.000.000.
Esse é o número de brasileiros que não têm o nome do pai na certidão de nascimento. Número estimado, porque leva em conta os cidadãos em idade escolar.
Ficam de fora os que ainda não foram para a escola e os que já saíram dela.
Não sei se foi ignorância minha ou ingenuidade. Achei que em tempos de exames de DNA isso já não existisse... ou pelo menos que não tivesse essa coleção de zeros para avolumá-lo.
Moro em uma metrópole gigante. São Paulo. Acho tudo por aqui muito cheio: o trânsito, os estacionamentos, as ruas, as lojas, o metrô.
Parece haver gente demais neste espaço geográfico. E então me dou conta que esse número de pais inexistentes é quase três vezes maior do que os habitantes daqui.
E enquanto ouvia tudo isso, ainda achei que fosse coisa de lugares de extrema carência...
Outra surpresa. Em levanto feito nos cartórios de regiões nobres, foram encontrados muitos nesta situação.
E fui levada a pensar nos noticiários que mostram jovens inconsequentes, sem limites, que põem fogo, batem em moradores de rua, espancam homossexuais, bem podem fazer parte destas estatísticas.
Sim, deve haver os que preferem nem ter o nome do pai...
Ainda assim o número deve continuar sendo assustador.
E eu com isto?
Tenho um filho, um guri e empenho-me a cada dia em sua educação, em dar limites e responsabilidades, porque acontece o que acontecer, se ele for pai em circunstâncias adversas, que seja pai, com açúcar e com afeto, presente, carinhoso, rigoroso quando necessário, como o maravilhoso pai que ele tem.
Nossa amiga, não sabia dessa estatística, que absurdo!
ResponderExcluiré, temos que ensinar nossos filhos guris, a serem homens bons, e assumirem seus atos!enfim....
beijos amiga
ai quanto amiga eu escrevi,mas sabe como é, te considero muito mesmo!
ResponderExcluire quando gosto não canso de falar, então!
beijos amiiiiga
rs
ah! Tenho pai , mas ele não nos foi com afeto,muito menos com açucár, mora sepaardo de minha mãe, nos batia. E só depois que amadureci e muito, foi que aprendi a perdoar, mas mesmo assim ele não é o pai que eu queria.Por isso a Alice tem um pai carinhoso que cuida dela, brinca e por vezes suporto coisas dele para não ferir a imagem dele de pai. pai precisa ser com amor sempre. bjsssssssssssssss
ResponderExcluirPois é Ana Paula, o assunto é mesmo triste. E preocupante.
ResponderExcluirEu também acredito que muito dessas demonstrações de violência, e de abuso de drogas, venha desse abandono.
Pais são necessários, precisam estar ao lado, mesmo os que são pouco carinhosos. Para as crianças a presença do pai significa segurança, amparo.
Você foi muito feliz ao escolher esse assunto para comentar hoje. Faz a gente valorizar ainda mais o pai bom e companheiro que (felizmente) a maioria das crianças têm.
Parabéns ao maridão, dê um abraço por mim.
Beijos
Que triste estatística...Uma pena isso,não? E temos mesmo que ensinar os nossos a serem ótimos pais...beijos,chica
ResponderExcluirbom dia moça...
ResponderExcluirprimeiro vim desejar um lindo dia dos Pais por aí, com açucar e afeto...
essas estatísticas assustam mesmo, conheço uma porçãozinha desses pequenos sem o nome do papai na certidão, eles levaram pra casa na sexta aquele cheirinho de bebê, que possivelmente deram para as mamães que são os papais todos os dias... dura realidade amiga, mas tão real...
enfim, seu post é como sempre algo que leva a reflexão... gostei muito!
beijos e lembrei sim do nosso primeiro encontro, rsrs com cheirinho de nenem!
lindo domingo amiga!
Su.
Oi Ana!
ResponderExcluirIsso é um fato triste e lastimável e que a maioria não se dá conta...mas é a realidade...
Concerteza educar com amor, afeto, diálogo, dando limites sempre, esse aqui é o nosso lema.
Um domingo abençoado!
Bjo
Ana querida!
ResponderExcluirTriste estatística! Mas infelizmente real.
Como é triste pra mim trabalhar com essa data (Dia dos Pais) na escola.
Abraços! Uma semana cheia de bençãos pra ti.
Aninha, cada vez que leio você, mais me admiro e gosto!
ResponderExcluirQue bom se todas ou, pelo menos, grande parte das pessoas pensasse assim! Com certeza as estatísticas teriam muito menos "zeros irresponsáveis" como os que citou...
Beijo grande!
Oieee..
ResponderExcluirQ coisa, hein?
É para parar e pensar...
Vamos criar nossas crianças para serem melhores do que nós.
Beijinhos e boa semana :-)
Não sabia que o número era tão grande, mas tb tem tanto pai que reconhece e é um zero a esquerda, né?
ResponderExcluirMuita dó dessas crianças, mas esperamos que tenham uma boa mãe, de pulso firme e de clareza de pensamentos para criá-los no caminho do bem e das conquistas!
bjs e boa semana.
Tive um pai com muuuuuuito açúcar e muuuuuuito afeto, mas tenho consciência de que nem todos tiveram e têm essa bênção, e que, pelo contário, essas situações estão acontecendo cada vez mais... Sua colocação é muito oportuna, tomara que muita gente leia!...
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