terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sol coberta janela

Cheiro do sol
dobrado no meio das cobertas
que passaram a manhã
debruçadas na janela

O moço dorme
coberto de coberta
que preguiçou na janela

Preguiçosamente sonha:
moça de saia de chita
sorri
um riso luminoso
como o sol

Canta disputando pauta
com a passarinhada
a moça de voz aveludada
pausa

O sol já perfuma a manhã
Acorda moçoilo
debruça a coberta na janela
e enquanto labuta
a coberta colhe sonhos para ti

Saia florida a enfeitar
os passos da tua amada
Apaixonado estás
moçoilo de bom coração

Sol
coberta
janela

8 comentários:

  1. Sol
    Coberta
    Sai de chita
    Moça enfeitada
    Moço apaixonado
    Moça amada e bonita

    Amei seu poetar :)

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  2. Ana Paula, que poema suave e romântico. Adorei o moçoilo e a saia florida de chita. O bom da poetisa é que ela consegue provar para a gente que de emoção também se vive e, muito melhor.
    Endosso o poetar lembrado pela nossa amiga Tina.
    Beijo
    Manoel

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  3. Delícia de poema e é sempre bom te ler! beijos,chica

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  4. Gostei da 'sainha florida' que enfeita e faz o coração do moço arder.rs
    Muito gracioso seu poema AnaPaula
    Bom ter o sol na janela _'coberta' pra quê? rs
    grande abraço

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  5. Adoro sol, janela, saia florida chita heheh, e preguiça pra dormir até atrde. Só de pensar que acordo cedo amanhã queria estar neste poema, hehehe

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  6. " e enquanto labuta
    a coberta colhe sonhos para ti" gostei muito desses versos. só me perunto como ele dorme de cobertas nesse calorão kkkkk beijos!

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  7. Oii Ana, que delicia estar aki novamente te lendo, estava com saudades, uma poesia muito fofa, um romance inocente gostoso de imaginar! Parabéns! Bjooossss e obrigado pela atenção e carinho com o blog! Bjoooss

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  8. Deu pra imaginar cada pedacinho dessa poesia, Ana. Até aqueceu aqui meu cantinho frio :-(

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