domingo, 28 de agosto de 2011

Solidariedade e propagandas


A primeira percepção do meu filho envolvendo as desigualdades foi com as pessoas em situação de rua, mendigos.
Entender como as pessoas chegaram a tal situação, e o que fazer para auxiliar, acho que dessa forma nascia a semente da solidariedade.
E neste contexto exploramos as várias maneiras de ajuda.
Esses conceitos foram amadurecendo no Bernardo e posteriormente na Júlia.
Hoje eles já têm consciência que dar um dinheiro, uma esmola, não resolve a situação.Às vezes há uma necessidade imediata, mas neste casa específico das ruas, também existe muitas vezes a necessidade de tratamento psiquiátrico, do retorno à auto-estima e da possibilidade de produzir e gerar o seu ganho.
E elaborando tudo isso e juntando com uma vontade de contribuir, eles chegaram à conclusão de escolher uma entidade, uma causa para essa contribuição.
Sabem que além do material, podem contribuir doando tempo, talento, serviço (podemos).
Como mãe, eu venho me esforçando para que cada vez mais eles percebam os problemas de maneira bem mais ampla, onde a base seja a educação formal e do lar.
Percebo que estamos sendo literalmente “bombardeados”, quase obrigados a fazer nossas doações. A televisão tem sido imperativa nestes últimos dias.
E você estar de fora, gera até um certo mal estar...
Gosto da ajuda não imposta por uma emissora, por uma bandeira.
Acho legal conhecer diversas causas, identificar-se com alguma(s).
Muito compreensível, como eu disse no post anterior, uma mãe envolvida com o câncer achar absurdo as doações para salvar as tartarugas marinhas. Há lugar para todos os tipos de ajuda. E a participação, não por culpa, porque é Natal, porque todos fazem... uma participação pensada, ainda que os problemas não findem. E sabemos que não vão acabar, embora gostaríamos.
Assunto difícil, que passa pelos valores, pela percepção de cada um.
Então para finalizar, um vídeo de três minutos para rir, ou talvez você chore.
Volta aqui pra contar sua reação! Beijo

clique aqui para assistir

5 comentários:

  1. Pois é, muito eu já pensei sobre isso!
    Sobre assistencialismo, e sobre ensinar algo para as pessoas saírem da situação sabendo aprenderem algo mais!
    Concordo que dar esmola não é a melhor solução, eu sempre ando com alguma comida na bolsa, uma bolacha,uma fruta, comida acho diferente,sabe?
    E sou total a favor de trabalho voluntário, doando o nosso tempo, ensinando algo que sabemos, e aprendendo algo com eles, pois todo mundo tem algo a ensinar!
    Ótima semana,amiga!
    Beijos em vcs

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  2. É Ana, tema difícil mesmo.
    Mas temos que fazer nossa parte, o que nosso coração manda.
    Também ensino esses princípios para minhas menina, e espero dessa forma deixar filhos melhores para este mundo.
    bjs e boa semana

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  3. Que legal! Concordo quando disse que toda contribuição tem o seu valor! Ensinar a crianca a doar brinquedos, visitar entidades, evitar desperdício, e ate o Mc lanche feliz! Tudo tem valor! Estou sorteando um livro infantil personalizado! Se quiser, passa lá para concorrer! Beijos

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  4. Oi Ana, sinceramente não acredito nesse vídeo. Acho que foi uma tremenda gozação, tudo armado.
    Principalmente por conta da piadinha com os portugueses no final. Um programa sério de reportagem não faria piadinhas assim.
    Achei divertido. Quanto ao trabalho voluntário, eu acho que é a melhor maneira de ajudar.Sempre.
    E lembre-se, as maiores industrias multinacionais, hoje em dia, quando fazem seleção de funcionarios, levam em consideração se os candidatos fazem algum tipo de trabalho voluntario.
    Acho perfeito! Os jovens estão mesmo precisando de uma dose de humildade e doação.
    Beijos querida, gostou dos premios né? Tomara que ganhe!

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  5. Ana:

    Lá em casa, a gente tem a "mania" de participar dessas coisas e ajudar os outros como pode. Não damos (geralmente) esmolas, nem entramos no criança esperança... mas participamos do Mc Dia Feliz (porque a renda é revertida para o hospital do cancer da nossa cidade), ajudamos algumas entidades, trabalhamos voluntariamente.

    Os pequenos sempre viram essa participação dos adultos na vida de quem mais precisa. E entenderam direitinho quando nós criamos o tal do "presente social", nas nossas festas de aniversário. Porque... vamos combinar? "Coisas" a gente já tem! Um monte! E tem tanta gente que não tem nem as "coisas", nem quem as compre (pai, mãe, tio), nem algo mais simples e básico como "uma família". Enfim... Resolvemos que, nos nossos aniversários, a gente não precisa de mais presentes! A gente só quer os amigos em volta! Mas, como todo mundo gosta de comprar algo... então, que compre algo direcionado para uma doação a quem precisa (sempre avisamos no convite para quem vamos doar o presente social). E são as próprias crianças que vão entregar seus "presentes sociais"!!!

    Bjos e bençãos.
    Mirys
    www.diariodos3mosqueteiros.blogspot.com

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